quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Lembrai-vos de 35! Vítimas do Terrorismo - Novembro de 1935

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Em 1935, a primeira geração de assassinos vermelhos deu provas sobejas do desamor pelo Brasil e do fanatismo pelo qual exercia a sua opção política. Crueldade, frieza e barbárie foram a tônica de uma ação traiçoeira, pela qual mataram brasileiros fardados, no sombrio da noite, para intentar contra o País.
Nos anos sessenta e setenta, a segunda geração prosseguiu na perfídia, enlutando famílias e promovendo o terror, nos episódios que hoje ostentam sob a mentira de terem combatido a "ditadura dos generais". Omitem seu verdadeiro propósito que era o de transformar o Brasil em um mais um satélite da extinta URSS. Pelos "serviços prestados" são recompensados com generosas indenizações e pensões, nas quais incluem "apoiadores" da época e aderentes posteriores, que tal quais modernos piratas sugam o que podem dos cofres públicos.
Se ontem imolavam brasileiros de bem, agora sangram os inocentes e impotentes contribuintes, na sanha por dinheiro e poder.
Neste 27 de novembro de 2013, certamente, a mídia comprometida com as duas gerações fará juras de amor a essas camarilhas, contando deturpadamente os fatos e lembrando o batismo de ruas e obras públicas com os nomes de criminosos, que ontem só eram vultos por agirem encobertos pela sombra.
Vítimas atraiçoadas em 1935:
Poucos conhecem esses nomes. Eles morreram na madrugada de 27 de novembro de 1935. Não em combate, mas covardemente assassinados. Alguns dormindo...
Durante todos estes anos, suas famílias, em silêncio resignado, nada reivindicaram dos governantes, a não ser um mínimo de coerência, a fim de que pudessem acreditar que eles não morreram em vão.

Abdiel Ribeiro do Santos - 3º Sargento
Alberto Bernardino de Aragão - 2° Cabo
Armando de Souza Mello - Major
Benedicto Lopes Bragança - Capitão
Clodoaldo Ursulano - 2° Cabo
Coriolano Ferreira Santiago - 3° Sargento
Danilo Paladini - Capitão
Fidelis Batista de Aguiar - 2° Cabo
Francisco Alves da Rocha - 2° Cabo
Geraldo de Oliveira - Capitão
Jaime Pantaleão de Morais - 2° Sargento
João de Deus Araújo - Soldado
João Ribeiro Pinheiro - Major
José Bernardo Rosa - 2° Sargento
José Hermito de Sá - 2° Cabo
José Mário Cavalcanti - Soldado
José Menezes Filho - Soldado
José Sampaio Xavier - 1° Tenente
Lino Vitor dos Santos -Soldado
Luiz Augusto Pereira - 1° Cabo
Luiz Gonzaga - Soldado
Manoel Biré de Agrella -2° Cabo
Misael Mendonça - Ten Cel
Orlando Henrique - Soldado
Pedro Maria Netto - 2° Cabo
Péricles Leal Bezerra - Soldado
Walter de Souza e Silva - Soldado
Wilson França - Soldado 
A lembrança deles é motivada, verdadeiramente, pelo desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe, por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão. 

Texto adaptado deTERNUMA
COMENTO:  A imagem que ilustra o texto é a do Monumento em homenagem aos heróis que tombaram na covarde tentativa de implantar o o comunismo no Brasil, localizado na Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha/RJ. Este monumento ocupa hoje o antigo local onde estava sediado o 3º RI, que, sublevado, foi completamente destruído.
A falta de conhecimento ou a ingênua crença, difundida pelos maiores interessados, de que o comunismo acabou, faz com que pessoas descuidem da ameaça permanente representada pelos desmiolados que ainda acreditam poder impor a "ditadura do proletariado" no mundo, a partir de "centros de irradiação" como o Brasil. Esses fanáticos retardados acreditam no que fazem. É só ver a sua capacidade de mobilização, a favor ou contra, quando há algum interesse seu em jogo. Hoje o seu grande interesse é a manutenção da canalha no topo do poder. Daí a quietude da "sociedade civil organizada" frente os repetidos escândalos, ladroagens, falta de escrúpulos, solenemente ignorados pelos "movimentos sociais" que por muito menos provocam destruições em bens públicos e privados, atacam representações diplomáticas estrangeiras, e chegaram a destituir um presidente da república "neçepaíz". Essa mesma sociedade civil organizada (o que pressupõe uma outra sociedade civil desorganizada e, quem sabe uma sociedade militar organizada ou não) vê com naturalidade a deterioração de entidades públicas como os Correios, os bancos estatais usados como fonte de verbas publicitárias para a compra da opinião difundida pelos meios de comunicação de massa e absorvida pela população sem educação nem capacidade de discernimento; o Congresso Nacional, submetido pelos mensalões e negociatas; e o próprio Judiciário dominado pela conveniência de não afrontar a quem tem o poder de nomear os seus ocupantes de cargos de prestígio. Mas, felizmente, ainda podemos contar com boa parcela da população que não se deixa enganar pelos criminosos "cantos de sereia". Hão de tentar inúmeras vezes, mas ao ultrapassarem os limites, serão contidos, por bem ou por mal, como nas outras vezes!
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domingo, 24 de novembro de 2013

Depoimento de um General à “Comissão da Verdade”

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Se você se interessa pelo resgate da verdade histórica, ouça e amplie a divulgação, já que se tratando da Verdade e não de uma farsa que o governo procura montar, a ele não interessará o registro. 
É a voz e a vez de um combatente falar do que ele próprio combateu em defesa do Brasil e não mais uma parcela do embuste em processo de montagem, com a colaboração de intelectuais — que além de ilustres também gostam de holofotes e de serem citados na mídia — sem conhecimento de causa.
Corajoso, preciso e perfeito o depoimento — com a duração de 92 minutos — prestado pelo Gen Álvaro à Comissão Nacional da Verdade.
Vale ouvir incontáveis vezes e repassar a todos os seus correspondentes.
Ouça o depoimento publicado no A Verdade Sufocada em 22 Nov 2013.
Fonte: texto adaptado de A Verdade Sufocada
COMENTO:  Atenção aos minutos após 67:00 a 69:00 e 78:00 a 80:00!!!
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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Agressão ao Pavilhão Nacional às Vésperas do Dia da Bandeira

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No dia 19 de novembro os brasileiros comemoram o Dia da Bandeira. E o que é a Bandeira? É um dos Símbolos Nacionais, como o Hino Nacional e as Armas da República. Esses Símbolos tem a finalidade de representar o Brasil como Pátria, Nação, País, Estado. E o que é Pátria, Nação, País, Estado? São denominações dadas, grosso modo, ao conjunto composto por um determinado povo que vive em determinado território, sob um governo - administração política geralmente consensual - e comunga diversos usos e costumes que denominamos cultura. Temos, então que os Símbolos Nacionais são respeitados pelos cidadãos que se identificam culturalmente como parte da população do País, pois são tidos como a representação deste.
A Bandeira Nacional, como os demais Símbolos Nacionais brasileiros, possui legislação específica sobre seu uso, apresentação e sinais de respeito a que tem direito.
Eu até havia preparado uma postagem referente à Bandeira Nacional no dia patrioticamente a ela consagrado.
Mas uma imagem do dia 15 passado conseguiu me tirar do sério.
Aí temos um agrupamento de pessoas que se define como partido político e, dessa forma, pretende assumir o poder político do Brasil, que em sua propaganda impõe seu dístico - a maldita combinação da foice e do martelo, símbolo de uma ideologia fracassada, que só rendeu mortes e sacrifícios aos povos que a experimentaram - sobre a Bandeira Brasileira. Fosse uma atitude de algum grêmio estudantil ou de algum clube de lazer comunitário, até se poderia relevar o fato. Mas não! Trata-se de um grupo de fanáticos cuja obsessão pela tomada do poder pela via violenta fez com que se separasse do Partido Comunista original, ainda na segunda metade do século passado, criando um movimento de guerrilha no norte do país, derrotado pelas Forças Armadas. Esse grupo político, ora contando com inúmeros assessores pendurados em cargos no governo federal, poderia nos ter poupado - e a Presidente - do triste espetáculo de mostrar nosso Símbolo Pátrio em posição secundária quanto ao emblema comunista. Mas essa exposição foi proposital. Uma forma de reafirmar que sua ideologia está acima de qualquer representação da sociedade que eles adjetivam como 'burguesa'.
Não bastasse isso, temos a presença da Presidente da República no palanque adornado com essa verdadeira heresia cívica. Será que na multidão de assessores e assessores dos assessores presidenciais não houve um sequer para atentar para esse detalhe vergonhoso? É claro que deve ter ocorrido alertas para essa situação esdrúxula a que a Presidente estava se expondo. Mas ela não poderia recusar a participação no palanque de seus 'companheiros de armas', particularmente adornado com imagens de Karl Marx e Josef Lenin.
Pode parecer carolice, mas o desrespeito à Bandeira Nacional por um grupo que se diz partido político, com o aval da presidAntA, é a mais clara demonstração de que para esses patifes só valem seus símbolos e sua idolatria a tudo o que não presta!
Por fim, mas não menos revoltante, vemos que o dia dedicado ao Lábaro Nacional não é considerado feriado, mas o dia seguinte (Dia da Consciência Negra) o é em mais de 20% dos municípios brasileiros! 
Temos assim que, a homenagem a uma parcela da população é tida, em mais de 1.000 municípios brasileiros, como mais importante do que a homenagem ao Símbolo que representa a unidade nacional.
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domingo, 17 de novembro de 2013

Justiça? Verdade? Onde?

por Janer Cristaldo
Parte da nação se regozija, neste fim de semana, com a prisão de dez dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, decretada em data emblemática, a da proclamação da República. De uns tempos para cá, a palavrinha república andou ganhou ganhando prestígio. Foram os petistas que a trouxeram à baila, enchendo a boca com expressões como “valores republicanos”.
Como se valores republicanos quisesse dizer alguma coisa. Até 1991, tivemos a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ditadura que durou três quartos de século. Ainda temos, sob o tacão da Partido Comunista, a República Popular da China. Isso sem falar na República Democrática Popular da Coreia, que vem sendo governada por “presidentes” da mesma família desde sua fundação em 1948.
Parte da nação se regozija, dizia. Pois há outra parte que não. A nação está dividida desde 1964, quando os comunistas tentaram reeditar a intentona de Prestes, com apoio da URSS, China e Cuba. Há quem pense que os militares foram os vencedores da luta contra a guerrilha. Nada disso. Os vencedores foram os derrotados. 
Derrotadas na luta armada, as esquerdas venceram a luta política. Tanto que uma guerrilheira é hoje a presidente do Brasil.
Foram derrotados os comunistas? O que vemos são seus líderes em prosa e verso cantados, na literatura e no ensino nacionais, ostentando aura de heróis, dando nomes a salas, ruas e rodovias e gozando de gordas aposentadorias. Os militares, que se pretendem vencedores, foram jogados à famosa lata de lixo da História e relegados ao papel de vilões.
Enquanto o Exército não tinha verba sequer para pagar o rancho de recrutas e a Força Aérea desfilava a pé, aos vitoriosos de 64 Fernando Henrique Cardoso conferiu honras, glória e gordas aposentadorias.
Nada mais natural, pois, que os quadrilheiros tenham se entregue à polícia brandindo punhos e a auréola dos justos, jogados ao cárcere pelas elites do país. O Supremo Tribunal Federal foi relegado, pelos “heróis”, à condição de um monumento à iniquidade. Nada de espantar em uma nação que venera como heróis celerados como Che Guevara, Marighella e Lamarca.
As prisões tiveram ampla repercussão na imprensa internacional. Segundo The Economist, “não haverá mais jabuticabas jurídicas para os mensaleiros”, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou protelatórios os recursos da maioria dos réus que entraram com segundos embargos durante a sessão da última quarta-feira. Para o The New York Times, “problemas burocráticos” atrasaram o envio dos condenados no processo para a prisão, e, no Brasil, “é raro políticos brasileiros de alto escalão condenados por crimes cumprirem pena na prisão”. Para o Washington Post, as prisões dos condenados dispersam especulações de que os envolvidos no esquema encontrariam brechas jurídicas para fugir de suas penas. Já a BBC classificou o mensalão como o “maior caso de corrupção” do Brasil e destacou o ato do ex-presidente do PT José Genoino que, ao se entregar à Polícia Federal ontem, ergueu seu punho e gritou “viva o PT”. 
Glória ao país que decidiu pôr atrás das grades a cúpula do partido que hoje detém o poder. Restam algumas perguntinhas. Os líderes da negociata, seus autores intelectuais, foram condenados a penas significativas, mas no fundo simbólicas. Alguns ficarão alguns aninhos no cárcere, a maioria em regime de prisão aberta. Só quatro cumprirão a pena em regime fechado. 
Quanto aos operadores, mandaletes de fim de linha, todo o rigor da lei. O empresário Marcos Valério, o principal operador do esquema de compra de votos no Congresso Nacional, foi condenado a 40 anos, quatro meses e seis dias de prisão a ser cumprida no regime fechado em presídio de segurança máxima. Os seis dias denotam a preocupação dos ministros em medir com precisão microscópica a justeza da pena. Mas nem tudo é tragédia na vida do mais castigado pelo STF. 40 anos, em verdade, são pouco menos de sete anos.
Qui prodest? A pergunta é velha mas se impõe. A quem beneficiou a compra de votos? Il capo di tutti i capi está livre como um passarinho e ainda ousa se pronunciar cinicamente, em apoio aos condenados: “estamos juntos”. Domínio de fato só vai até Zé Dirceu. Daí não passa. Lula sabe disso. Quando a gente começa a mentir, não para mais"  disse o presidente, em admirável confissão de autoconhecimento. A bicicleta precisa continuar andando. Não são bandoleiros os condenados. Mas heróis injustiçados pela suprema corte.
Zé Dirceu alega inocência e seus relevantes serviços prestados à nação. Por que então saiu voando de seu cargo. Não foi nenhum político de oposição que ordenou "Sai rápido daí, Zé!". Foi Roberto Jefferson, presidente de partido aliado do PT. Sua ordem não admitiu tergiversações. Não passaram 48 horas e o Zé se esvanecia como fumaça ao vento. Bastaram quatro palavrinhas para demitir a Eminência Parda do governo. É óbvio que atrás das quatro palavrinhas havia uma mensagem cifrada, cujo sentido, a nós, pobres mortais, não foi dado entender. Só o presidente e seu todo-poderoso ministro o captaram. E o captaram rapidinho.
Por quatro vezes, os congressistas rejeitaram a taxação dos aposentados e pensionistas, por considerá-la afrontosa a princípios jurídicos como o ato jurídico perfeito e o direito adquirido. Mas a carne é fraca. Na quinta vez, o Congresso não resistiu e inclusive obteve do mandalete gaúcho instalado no STF a autorização definitiva para implantar a taxação da velharada indefesa.
Considera-se que pelo menos uma centena de deputados foram comprados. É um punhado considerável de prostitutas, capaz de virar qualquer votação. Esses deputados não cometeram crime algum? Permanecerão impunes posando de vestais no Congresso? Da centena de implicados, 25 foram condenados e dez foram em cana. E a turma toda dos vendidos?
Resta outra pergunta mais grave, que fiz há oito anos: voto comprado vale? Venalidade pode criar legislação? Pode derrubar cláusulas pétreas e extinguir direitos adquiridos? Se cassados estes deputados, não seria o caso de cassar também seus votos passados?
Dez réus passarão alguns meses no cárcere, em celas isoladas e com a segurança necessária para continuar “trabalhando”. O país continuará sendo regido pelas leis que promulgaram a soldo do governo. 
É a isso que a imprensa chama fazer justiça?
Fonte:  Janer Cristaldo
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domingo, 10 de novembro de 2013

Este Brasil Lindo e Trigueiro

por Carlos Brickmann
Faz 110 anos que nasceu o grande Ary Barroso, retratista do Brasil brasileiro, terra do samba e do pandeiro, do coqueiro que dá coco e de fontes murmurantes. Algumas homenagens de agora do nosso Brasil que dá o nome à sua Aquarela:
1 — Tiririca, que tinha prometido desistir da política, resolveu se candidatar à reeleição. Seus votos ajudam a eleger outros políticos do PR, do mensaleiro Valdemar Costa Neto, e rendem ao partido, cada um, R$ 3,75, de dinheiro público. Seu slogan é "Sem Tiririca, Brasília mica". Tiririca, na última eleição, disse que não sabia o que um deputado federal faz. Hoje ele sabe. Parece que gostou.
2 — Lembra de Eduardo Gaievski, assessor da ministra Gleisi Hoffmann, indicado para coordenar sua candidatura pelo PT ao Governo do Paraná e preso pela acusação de pagar crianças para fazer sexo? Há mais casos estranhos. Gleisi, quando senadora, nomeou Gláudio Renato de Lima, PT, para assistente parlamentar. Quando virou ministra, seu sucessor, Sérgio Souza, PMDB, o recebeu como herança e o mantém até hoje no Senado — embora Gláudio tenha sido condenado em dois processos pela Justiça do Paraná, um por improbidade administrativa, outro por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e concussão. Pedofilia, ladroeira — que dedo tem a ministra-candidata para escolher assessores!
3 — Nerigleikson Paiva de Melo, assessor de Renan Calheiros, acusado de comprar votos, foi demitido do Senado. Quem não tem padrinho morre pagão.
Dos olhos claros de cristal
Há Ary; e há Sílvio Caldas, que celebrou a loirinha, a rainha de seu Carnaval. A folia da rainha vem até hoje: Marli Brambilla e Jaime Dutra Coelho, da cooperativa Coana, de Querência do Norte, Paraná, foram presos, acusados de desviar o dinheiro público destinado à compra de alimentos para creches, escolas e hospitais. Os documentos apreendidos se referem à negociação de repasses da estatal Conab, Cia. Nacional de Abastecimento, com a então senadora Gleisi Hoffmann, hoje ministra, e o deputado federal Zeca Dirceu, ambos do PT paranaense. 
Que dedo tem a senadora que virou ministra para escolher interlocutores!
Cada vez aumenta mais
Ary, Silvio Caldas. E Ricardo Frazão, que criou O Cordão dos Puxa-Sacos, marchinha tão brasileira, sucesso há quase 70 anos. Pois a sra. Luiza Barros elogiou fortemente um discurso da presidente Dilma Rousseff contra o racismo institucional. "Foi um marco no desenvolvimento do país", disse Luiza Barros. 
Quem é Luiza Barros, tão pródiga em elogios a Dilma? É ministra de Dilma.
Me dá um dinheiro aí
Ary, Sílvio Caldas, Frazão. E Homero Ferreira, que compôs o hino dos governantes brasileiros: Me dá um dinheiro aí, sucesso com Moacyr Franco em 1960. Sucesso até na São Paulo de Fernando Haddad, prefeito que nunca deve ter ouvido falar de um artista popular como Moacyr Franco. 
Haddad, com apoio de certos vereadores, multiplicou brutalmente o IPTU. O Ministério Público obteve liminar na Justiça contra a escorcha. Haddad deu uma de joão-sem-braço: disse que não tinha sido notificado e publicou o aumento no Diário Oficial. Falhou: a Justiça anulou a publicação. O prefeito Maldadd vai ter de negociar de novo com os vereadores. 
Nem é Carnaval, mas ainda vai ouvir muito essa marchinha. 
Deixa o barco correr
E, claro, ao lado de todos, entre os melhores, Chico Buarque. A Confederação Nacional dos Transportes divulgou sua pesquisa mensal e estão todos festejando: os governistas porque Dilma continua favoritíssima nas eleições do ano que vem e, no segundo turno, venceria qualquer dos adversários; os oposicionistas porque a avaliação do Governo Dilma caiu de 79 para 39% em seis meses, e porque só 8% dão a sua administração o nível de "ótima" (os tucanos perderam a Presidência quando o índice de "ótimo" de Fernando Henrique era de 23%). 
Todos têm motivo para festejar, mas ninguém deveria estar festejando. Falta quase um ano para as eleições e, como ensina Chico Buarque, "deixa a festa acabar, deixa o barco correr, deixa o dia raiar". Hoje, as pesquisas são como cada um quiser, bastando lê-las conforme a vontade do freguês. Há coisas boas para o Governo — como a vantagem de Dilma no primeiro turno e sua capacidade de derrotar qualquer adversário no segundo; mas a avaliação de Dilma estacionou de um mês para outro, tendo passado de 38 para 39%. A oposição gosta do pequeno índice de "ótimo", mas a rejeição a Dilma caiu bem, para 36,5%. 
E há a economia: se for bem, Dilma vai bem. Se for mal, Dilma irá mal.
O Pintinho Piu
A lista iniciada por Ary Barroso termina aqui com Erisvaldo da Silva e uma música ingênua, grudenta, O Pintinho Piu. Essa história de pinto falar nunca deu muito certo. Pois nesta semana a Polícia estourou em Cotia, SP, um escritório que cuidava da contabilidade do PCC, o crime organizado. As ordens para os contadores saíam da Penitenciária de Presidente Venceslau, "de segurança máxima".
Mas é esquisito: o secretário da Segurança Ferreira Pinto, que deixou o cargo há pouco tempo e está hoje na Fiesp, assegurou que o crime organizado tinha sido desmantelado. E, quando o pintinho pia, quem não há de calar-se?
          www.brickmann.com.br
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sábado, 9 de novembro de 2013

Porto Alegre Cultua Assassino Dileto de Tarso Genro

por Janer Cristaldo
De 1964 para cá, uma insólita mania tomou conta do país, o culto a assassinos como se fossem heróis. Desde Che Guevara a Lamarca, Marighela e Luís Carlos Prestes.
Leio na Zero Hora de hoje (5/10) que está prestes a ser concluído, em Porto Alegre, o memorial de Luís Carlos Prestes. A inauguração está prevista para ano que vem. A gauchada, tão ciosa de suas tradições libertárias, passará a contemplar uma ode de Tarso Genro ao assassino stalinista.
Em 1935, Stalin enviou ao Brasil Olga Benario, uma apparatchik alemã, oficial do Exército Vermelho, junto com Arthur Ernest Ewert e mais uma vintena de agentes comunistas, com a missão de transformar o país em uma republiqueta socialista ao estilo de Moscou. Os anos 30 foram de grande excitação bolchevique, Stalin investia não só no Brasil mas também na China e na Espanha. Como marionete desta equipe vinha o gaúcho Luís Carlos Prestes, o grande herói das esquerdas tupiniquins - o ídolo de Tarso Genro - disfarçado como marido de Olga. 
A título de curiosidade: o herói foi deflorado pela judia alemã aos 37 anos de idade. Alguém concebe o Cavaleiro da Esperança só conhecendo mulher já nel mezzo del camin di nostra vita? Curioso que tais anomalias a ninguém causem espécie. 
Em 45, Jorge Amado – a prostituta-mor das letras nacionais, que antes de ser comunista foi nazista - é eleito deputado federal pelo Partido Comunista e publicou Vida de Luís Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança, uma apologia ao líder comunista gaúcho e membro do Komintern. O panfleto, encomendado pelo Kremlin, foi traduzido e publicado nas democracias ocidentais e nas ditaduras comunistas, como parte de uma campanha para libertar Prestes da prisão, após sua sangrenta tentativa, em 1935, de impor ao Brasil uma tirania no melhor estilo de seu guru, o Joseph Vissarionovitch Djugatchivili, mais conhecido como Stalin. Para Amado, Prestes, é o “Herói, aquele que nunca se vendeu, que nunca se dobrou, sobre quem a lama, a sujeira, a podridão, a baba nojenta da calúnia nunca deixaram rastro".
Prestes preso, segundo o escritor baiano, é o próprio povo brasileiro oprimido: “Como ele o povo está preso e perseguido, ultrajado e ferido. Mas como ele o povo se levantará, uma, duas, mil vezes, e um dia as cadeias serão quebradas, a liberdade sairá mais forte de entre as grades. ‘Todas as noites têm uma aurora’, disse o Poeta do povo, amiga, em todas as noites, por mais sombrias, brilha uma estrela anunciadora da aurora, guiando os homens até o amanhecer. Assim também, negra, essa noite do Brasil tem sua estrela iluminando os homens, Luís Carlos Prestes. Um dia o veremos na manhã de liberdade e quando chegar o momento de construir no dia livre e belo, veremos que ele era a estrela que é o sol: luz na noite, esperança; calor no dia, certeza”.
Já que falo de falsas biografias, é bom lembrar a ode à Olga Benario, ópera de autoria de Jorge Antunes, apresentada em outubro de 2006, no Theatro Municipal de São Paulo. Santa Olga acabou morrendo em um campo de concentração. Sua extradição do Brasil e morte na Alemanha lhe conferiram uma aura de santidade e martírio. Quando na verdade nunca passou de uma bandoleira internacional, enviada por Stalin como segurança pessoal de Prestes. A moça mereceu inclusive uma hagiologia de Fernando Morais, escritor que vende sua pluma a quem paga melhor. Começou sua fortuna louvando a ditadura de Castro em A Ilha e continuou com Olga. Louvar o comunismo sempre rendeu bem no Brasil. Aliás, em todo Ocidente.
Getúlio Vargas, ao enviar Olga para a Alemanha, ficou como o vilão da história, embora Luís Carlos Prestes o tenha apoiado mais tarde, em sua candidatura à Presidência da República. Condena-se em Getúlio o gesto de tê-la entregue a Hitler, após um pedido de extradição da Alemanha nazista. O que se esquece é que Olga obedecia às ordens de outro grande assassino de judeus, Stalin. 
Fora a estupidez da Intentona Comunista, Luis Carlos Prestes carrega nas costas o assassinato da irmã de um militante comunista, Elza Fernandes. Que, em verdade, chamava-se Elvira Cupelo Colônio e convivia com os comunistas que visitavam seu irmão, Luiz Cupelo Colônio. Aos 16 anos, tornou-se amante de Antonio Maciel Bonfim, secretário-geral do PCB, mais conhecido como Miranda. Presos os conspiradores de 35, Elvira – também conhecida como a “garota” – tornou-se suspeita de colaborar com a polícia e foi condenada à morte por um “tribunal revolucionário”, do qual participava Prestes. Ante a hesitação de alguns dos “juízes”, o Cavaleiro da Esperança é taxativo:
Fui dolorosamente surpreendido pela falta de resolução e vacilação de vocês. Assim não se pode dirigir o Partido do Proletariado, da classe revolucionária." ... "Por que modificar a decisão a respeito da "garota"? Que tem a ver uma coisa com a outra? Há ou não há traição por parte dela? É ou não é ela perigosíssima ao Partido...?" ... "Com plena consciência de minha responsabilidade, desde os primeiros instantes tenho dado a vocês minha opinião quanto ao que fazer com ela. Em minha carta de 16, sou categórico e nada mais tenho a acrescentar..." ... "Uma tal linguagem não é digna dos chefes do nosso Partido, porque é a linguagem dos medrosos, incapazes de uma decisão, temerosos ante a responsabilidade. Ou bem que vocês concordam com as medidas extremas e neste caso já as deviam ter resolutamente posto em prática, ou então discordam mas não defendem como devem tal opinião
Elza foi estrangulada e teve seu corpo quebrado, com os pés juntos à cabeça, para que pudesse ser enfiado num saco e enterrado nos fundos da casa onde foi assassinada. Consta que um dos executores chegou a vomitar. 
Amado, contra todas as evidências, nega a responsabilidade de Prestes na execução. Escritor a soldo de Moscou, era pago para mentir. É espantoso que, quase oitenta anos depois da Intentona, duas décadas após a queda do Muro, os gaúchos tenham de conviver com uma homenagem ao assassino que Tarso Genro cultua como herói.
Fonte:  Janer Cristaldo
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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Notícias do Dia ou A Importância do Nada

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Para ser jornalista, isto é, para trabalhar oficialmente em um órgão de divulgação de notícias (imprensa, rádio, televisão, etc) há necessidade legal de que o candidato seja portador de um diploma que certifique sua conclusão de um curso superior de jornalismo.
Isso habilita a pessoa a produzir coisas assim:
E eu, ingênuo, sempre acreditei que o trânsito intenso no Eixo Monumental, pela manhã e ao final do dia, se devesse à quantidade enorme de pessoas em veículos que vem trabalhar no Plano Piloto e depois retornam a seus lares.
Mas permaneço com uma dúvida: e quando não acontece acidente algum, qual será o motivo do trânsito intenso no Eixo Monumental?
É pouco?

Que tal a relevância do assunto:
Acredito que o mundo não seria o mesmo se essa notícia não fosse divulgada! Para não deixar de ser crítico e chato, uma observação: o redator deixou de citar os nomes dos animais (os que são objeto de disputa).
Para encerrar, por hoje:
Bieber decide terminar show em SP mais cedo após ser atingido por objetoUm objeto azul jogado por alguém na plateia atingiu o astro, que deixou o palco sem terminar de cantar a canção Boyfriend e sem apresentar seu maior sucesso, Baby
Publicação: 03/11/2013 11:10 Atualização: 03/11/2013 15:01
O cantor Justin Bieber encerrou mais cedo o show realizado no sábado (2/11), em São Paulo. O motivo do astro teen sair do palco sem cantar a canção Baby - que normalmente é o bis nos shows de Bieber - foi um objeto que o atingiu durante a apresentação. Enquanto o músico cantava a música Boyfriend ele foi atingido por um objeto azul, que fez com que ele derrubasse o microfone. Visivelmente irritado, ele deixou o palco e não retornou para finalizar a apresentação.
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Apesar da situação, Justin agradeceu o carinho dos fãs brasileiros em mensagem postada ainda ontem em seu Twitter oficial. "Nós tivemos um bom momento hoje à noite. Brasil continua incrível. Todos vocês cantaram alto demais hoje. Obrigado pelo amor. É tudo amor. O tempo todo. Obrigado Brasil!", escreveu. O cantor também lembrou na rede social que neste domingo é o Rio de Janeiro que recebe a turnê Believe Tour.
Apesar do texto-título do vídeo fazer referência a uma garrafa de água, o que pode ser conferido no próprio vídeo, o redator da notícia preferiu se referir a "um objeto azul".
Talvez seja sua colaboração ao "Novembro Azul" - campanha em prol da divulgação da importância da realização do exame de próstata.
Ainda a respeito do fato, essa que eu ouvi do "José Simão", pela Band News FM: "o Justin Bieber é igual chocalho, faz um barulho irritante, mas as crianças adoram!"

ATUALIZANDO: a pressa também pode produzir coisas assim:
Será que o Governo quer o arsenal químico sírio? O que será "sestrído"? A capital da Albânia, antigamente, era Tirana, será que mudaram, ou é só a economia albanesa que anda tão ruim que já estão economizando letras?
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Vítimas do Terrorismo - Novembros

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Neste novembro de 2013, reverenciamos a todos os que, em novembros passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus algozes, sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país. Para isso, atentaram contra o Brasil e agora lhes negam até mesmo o lenitivo de serem pranteados por nós.
Cabe-nos lutar para que recebam isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram em armas.
Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe, por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.

12/11/64 - Paulo Macena - (Vigia - RJ)
Morto durante a explosão de uma bomba colocada Cine Bruni, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, em protesto contra a "Lei Suplicy". Também ficaram feridas seis pessoas.

07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - (Civil - SP)
Morto pelos terroristas Ioshitame FugimoreOswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.

04/11/69 - Estela Borges Morato - (Investigadora do DOPS - SP)
Morta a tiros quando participava da operação em que morreu o terrorista Carlos Marighela.

04/11/69 - Friederich Adolf Rohmann - (Protético - SP)
Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.

07/11/69 - Mauro Celso Rodrigues - (Soldado PM - MA)
Morto em uma emboscada, durante a luta travada entre lavradores de terra, incitados por militantes da Ação Popular (AP).

14/11/69 - Orlando Girolo - (Bancário - SP)
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Brasileiro de Descontos (Bradesco).

17/11/69 - Joel Nunes - (Sub-Tenente PM - RJ)
Morto a tiros por Avelino Bioen Capitani, durante um assalto da Organização Terrorista PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário) ao Banco Sotto Mayor, na Praça do Carmo, Rio de Janeiro.  Desde janeiro de 2003, Capitani, que vive em Porto Alegre, é reconhecido como segundo tenente da Marinha.

10/11/70 - José Marques do Nascimento - (Civil - SP)
Morto por terroristas em confronto com policiais.

10/11/70 - Garibaldo de Queiroz e José Aleixo Nunes - (Soldados PM - SP)
Mortos em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.

01/11/71 - Nelson Martinez Ponce - (Cabo PM - SP)
Metralhado por Aylton Adalberto Mortati, durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular), contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo.

10/11/71 - João Campos - (Cabo PM - SP)
Morto na estrada de Pindamonhangaba ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados.

22/11/71 - José do Amaral Villela - (Oficial da Reserva do Exército - RJ)
Morto pelos terroristas da VAR PALMARES (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) e do MR8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro), Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos, que assaltaram um carro-forte da firma TRANSPORT, na Estrada do Portela, em Madureira. José do Amaral Villela, que trabalhava como guarda, foi morto a rajadas de metralhadora e ficaram feridos os guardas Sérgio da Silva Taranto, Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.

27/11/71 - Eduardo Timóteo Filho - (Soldado PM - RJ) 
Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.


09/11/72 – Mário Domingos Panzariello - (Detetive Polícia Civil / RJ)
Morto por Ana Maria Nascimento Furtado (Márcia, Patrícia, Rita ou Lola) ao pedir documentos a ela e Flávio Augusto Neves Sales, militantes da ALN. Ela foi presa e morreu em tiroteio dois dias depois, quando conduziu a polícia ao esconderijo de seu grupo e alertou seus companheiros. Veja notícia na imagem ao lado (Jornal Correio da Manhã - 11/11/1972).

Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações, mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
Fonte:  Texto adaptado de: TERNUMA
COMENTO:  por uma questão de justiça, também lembrarei aqui alguns membros de organizações terroristas que foram "justiçados" por seus companheiros de luta. Para isso, relato mais um desses "justiçamentos". Trata-se de Carlos Alberto Maciel Cardoso, da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 13 de novembro de 1971, no Rio de Janeiro.
Ele e sua companheira Hermelinda de Jesus Melo e Silva foram presos dia 9 de outubro pela Polícia Federal, por suspeita de participação no assalto ao Hospital da Ordem Terceira da Penitência. Admitiram algumas coisas, procurando ganhar a confiança de seus inquisidores. Vislumbrando a possibilidade de ser solto, Carlos Alberto propôs entregar os militantes da organização. Solto no dia 10, Carlos Alberto entregou um "ponto frio", com um dirigente de CR/GB, conseguindo fugir do controle dos policiais.
Retornando ao seio da organização, narrou a sua astúcia para conseguir a liberdade. Não convenceu. Foi julgado por um "tribunal revolucionário", composto da direção da CR/GB, naquela altura constituída por Hélcio Pereira FortesFlávio Augusto Neves Leão de Sales e Antonio Carlos Nogueira Cabral e condenado à morte.
No dia 13 de novembro os juízes, transvestidos de carrascos, tiveram um encontro com Carlos Alberto e informaram-no do seu destino. Apavorado, Carlos Alberto saiu correndo, sendo perseguido por Flávio Augusto e Antonio Carlos, disparando suas armas.
Ferido, ainda tentou abrigo no interior de uma casa da Rua Bernardo, no Encantado, onde seus algozes terminaram o serviço. Hélcio Pereira Fortes recolheu os companheiros, de carro, após concluída a missão de "justiçamento".
Os dirigentes da CR/GB não se preocuparam com Carlos Alberto, apesar dos "relevantes serviços" prestados em levantamentos que proporcionaram ações de vulto para a organização. Os argumentos de traição não se confirmaram, pois a organização nada sofreu com a prisão de Carlos Alberto. Apenas as suspeitas de três elementos, constituídos em "tribunal revolucionário", foram suficientes para determinar a sua morte ....
Em janeiro de 2005, uma certidão fornecida pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), atestou que Carlos Alberto nunca passou qualquer informação ao CENIMAR (O Globo - 31/01/2005 - página 3). O "tribunal revolucionário" errou. Carlos Alberto fora "justiçado" sem ter traído os terroristas.