quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Deputado Jair Bolsonaro e a Imprensa Comprada

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O Deputado Federal Jair Bolsonaro esclareceu todas as dúvidas dos jornalistas, inclusive revelando vários pontos interessantes sobre a pantomima promovida pelos senadores desonestos e anti-democratas na entrada do 1º BPE (Rio de Janeiro/RJ); e aproveitou para manifestar-se sobre a liberdade da imprensa ou sobre a sua manipulação. 
O interessante é que a reportagem só foi exibida na íntegra pela TV Câmara (cuja audiência é menor que coice de porco). O repórter do SBT ainda tentou tirar o microfone quando ouviu o deputado falando sobre o comprometimento da imprensa com as verbas públicas de propaganda governamental, e a Globo colocou no ar apenas a parte em que Bolsonaro fala sobre o que aconteceria se realmente tivesse dado um soco no Senador...
Confira as declarações do Deputado.
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Até o deputado eleito em função do Big Brother aproveitou para tentar aparecer na carona do episódio, chamando Bolsonaro de "excrescência". Na minha opinião, excrescência é um deputado federal ser eleito na carona de votos alheios. Esse artista de bigbrother deveria, antes de criticar o deputado Bolsonaro, comparar a votação que ambos obtiveram. Além disso, maior demonstração de falta de ética é mentir descaradamente. Isso se aplica à denuncia de agressão do senador de fala fina. Em todos os vídeos mostrados na TV, as mãos do Bolsonaro ficaram à mostra. Se não houver provas do "soco", o Senado deveria cobrar moralidade do rapazinho do PSol. Mas seria exigir muito, querer honestidade "dazisquerda" e da imprensa comprada.
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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A Segunda Morte de Aaron Alexis

por Alexandre Borges
O interesse da velha imprensa pelo caso do atirador Aaron Alexis, um ex-militar que matou 12 pessoas numa base naval em Washington na segunda-feira (16/9), tem despencado em queda livre nas últimas horas.
O caso é exemplar como prova de que qualquer notícia que não reforce a narrativa dos jornalistas é descartada e que entre o interesse público e a agenda política a segunda sempre vencerá.
Para começar, Aaron Alexis é negro e budista, o que já é meio caminho para que a história seja enterrada junto com ele. Em 2011, quando o esquizofrênico Anders Behring Breivik, um branco norueguês “ultradireitista” (seja lá o que isso signifique), fez seus disparos, a tragédia serviu de desculpa para todo tipo de sociologia de botequim, daquela que a TV brasileira comete sempre que um caso possa servir para vender um embuste ideológico. Já Aaron, que não tem o physique du rôle desejado, deve rapidamente ser esquecido.
Quando Trayvon Martin foi morto por George Zimmerman, Barack Obama deu um discurso em que sugeriu que Martin poderia ser seu filho. E Aaron Alexis, não poderia também? Ou Barack Obama só adota seletivamente os negros que se encaixam na sua narrativa política?
O mesmo fenômeno aconteceu em 2012 com o “atirador de Toulouse”. Minutos depois da notícia de que um atirador havia espalhado o terror naquela cidade do sul da França, jornais do mundo inteiro começaram a especular sobre o crime de ódio dos brancos europeus contra imigrantes até que se descobriu que o terrorista se chamava Mohamed Merah e era um argelino muçulmano com ligações com a Al Qaeda. O nome de Merah foi rapidamente apagado do noticiário e toda sociologia de pé quebrado retirada às pressas das pautas.
O caso de Aaron Alexis é ainda mais embaraçoso para os politicamente corretos e ativistas em geral quando se conhece os detalhes que vão emergindo a cada momento e que vão além da cor e da religião “erradas” para que ele pudesse ganhar teses de doutorado e mesas redondas na CNN e na Globo News.
Os jornais tentaram emplacar a tese de que Aaron usou uma AR-15 e que uma arma como esta não deveria estar nas mãos de um desequilibrado mental, o que ninguém discute. Só que o atirador, sabe-se agora, não carregava uma AR-15 mas pistolas de mão, daquelas que mesmo os mais ferrenhos ativistas contra as armas legais nos EUA não ousam pensar em proibir.
Outro ponto que a imprensa e os ativistas fogem é o chamado “profiling”, ou seja, um conjunto de medidas preventivas que os órgãos de segurança poderiam adotar para minimizar o risco desse tipo de tragédia. Basicamente o procedimento é monitorar cidadãos com o padrão de comportamento amplamente conhecido pelo FBI como reclusão repentina, súbito interesse por armas, mensagens violentas em redes sociais, entre outros sinais de que algo pode dar errado em breve. Há uma série de procedimentos a se adotar nesses casos e, se houvesse mais denúncias, é claro que muitas mortes seriam evitadas.
Segundo um estudo do próprio FBI, na maioria dos casos os atiradores revelam seus planos para parentes e amigos, que deveriam ser orientados para denunciar o potencial terrorista e tentar salvar a vida de inocentes, muitas vezes crianças. Estes vizinhos, amigos ou parentes, até psiquiatras que em muitos casos acompanhavam o futuro atirador, hoje não são incentivados a reportar para as autoridades o risco potencial identificado naquela determinada pessoa, já que isso seria “preconceituoso” e politicamente incorreto e, em nome dessa escolha ideológica barata, mais e mais pessoas morrem.
Mesmo com tudo isso, o mais importante assunto de todos sobre esses assassinatos seriais é uma aberração assassina chamada “gun free zones” (zonas livres de armas), o que inclui escolas, universidades e bases militares como as de ontem, não por coincidência os locais preferidos dos atiradores.
Uma “gun free zone” é nada mais que um aviso a qualquer assassino em potencial de que, se ele estiver armado, nada vai impedir que ele faça o que quiser naquele local, que ninguém terá como se defender. O inferno das boas intenções.
A “gun free zone” é a materialização de todas as perversões ideológicas num local físico em que serem humanos são transformados em alvos indefesos por políticos que normalmente passam a vida longe desse tipo de risco, trafegando em carros blindados e rodeados de seguranças, como Bill Clinton, seu maior entusiasta e em cujo governo elas se espalharam como praga.
É bom lembrar também o caso ocorrido em 2009 na base militar de Fort Hood, quando o major muçulmano Nidal Malik Hasan matou 13 companheiros de trabalho e feriu outros trinta gritando “Allahu Akbar” (Deus é grande) enquanto fazia os disparos em outra “gun free zone”.
Como explicar que uma base naval, local de trabalho de militares, é uma zona proibida para armas, desafia a lógica, o bom senso e a sensatez. Mais do que mortos por balas, as doze vítimas de Aaron morrem por não poderem se defender, mesmo dentro de uma área militar e frequentada por profissionais das forças armadas, que assim vão ficando cada vez menos uma “força” e muito menos “armadas”.
Por que atiradores não escolhem locais repletos de gente armada para fazerem seus disparos? Por que sempre escolhem as “gun free zones”, mera coincidência? Por que não se faz uma campanha de conscientização da população para denunciar potenciais atiradores para as autoridades? Não espere ver qualquer um desses temas debatidos na grande imprensa. Como Aaron Alexis é negro, budista, atirou com pistolas de mão numa “gun free zone”, sua história simplesmente não interessa e tem tudo para ser rapidamente esquecida.
Alexandre Borges
é Diretor do Instituto Liberal
Fonte:  Instituto Liberal
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domingo, 15 de setembro de 2013

As FFAA Caíram na Emboscada

por Romão Guimarães
Todos sabemos que qualquer que seja o regime de governo, qualquer que seja o país, os governos se sustentam apoiados em suas forças armadas, e aqui não é diferente e os comunistas governantes sabem e disso se aproveitam. Como diria o Lamoso, isso é ponto fora da curva...
Uma vez no poder os comunistas aqui no Brasil ficaram numa "sinuca de bico" como se diz popularmente quando encontrar uma saída segura é extremamente difícil.
O Sarney, para ter segurança concedeu o décimo terceiro salário aos militares, coisa que nem na "ditadura" havia se quer sido cogitado.
A petralhada precisava do apoio militar. Mas como conseguir isso??? Uma sinuca de bico, coisa muito difícil de conseguir visto que eles haviam emporcalhado os governos militares durante o governo Sarney. Se não o apoio precisavam pelo menos neutralizar os militares...
Mas, como até da desgraça alheia (médicos cubanos) eles tiram proveito não seria desta vez que colocariam a joia da coroa a perder. Foram a campo e puseram em prática uma diabólica engenharia muito bem desenvolvida pelos seus marqueteiros.
O Pulo do Gato
Primeiro seria necessário colocar nos comandos pessoas fracas moralmente, covardes e facilmente manuseáveis e em seguida partir para fazer com que o cidadão civil e toda a sociedade visse o militar como um elemento pernicioso a democracia, um desrespeitador assíduo do direitos humanos, algo inútil que possa ser descartado, em resumo, algo que tem que ser descartado da vida política do país.
Para a segunda parte foi posta em prática a temática nazista de que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade e nisso os comunistas governantes ultrapassaram os nazistas... Assim é que passaram a repetir sistematicamente, em todas as oportunidades, por todos os meios de comunicação e por todos os "cumpanherus", e se repete até hoje, de que "os militares torturaram os (patriotas???) presos nos porões da ditadura".
Com essa cantilena passaram e ainda passam para os menos avisados, principalmente para os mais novos que não vivenciaram a época inclusive para os militares da ativa de hoje, que naquela época bastava ser militar para ser um potencial torturador de inocentes civis.
A verdade é que alguns militares das FFAA, das Polícias Civil e Militar teriam torturado alguns elementos que haviam se envolvido em assaltos a banco, assassinatos e atos de terrorismo.
Até hoje ouvimos e vemos em todos os meios de comunicação manchetes do tipo "Tortura praticada pelos militares da ditadura..."
A tal comissão da verdade (petista) nada mais é do que o meio utilizado para manter em falsa evidência que o militar brasileiro é potencialmente um torturador de inocentes patriotas civis, um perigo latente para o cidadão civil e para a sociedade e como tal deve ser tratado.
Essa tal comissão se escuda nos direitos humanos como se comunista fosse um emérito respeitador de tais direitos.
Quanto a primeira fase, para os comandos, além de viagens, diárias e, quem sabe, cartão corporativo, temos uma forte evidência vinda de Brasília onde uma patota de 48 (quarenta e oito) generais seriam agraciados com a compra de apartamentos de luxo subsidiados em 50% do preço total e foram escolhidos a dedo, via POUPEX...
Dessa forma, os comunistas continuam roubando e no poder por tempo indeterminado, tendo nas mãos, se se fizer necessário, todas as tropas das outrora gloriosas Forças Armadas e, não correm o risco de, com o apoio da sociedade civil que sofreu lavagem cerebral, serem desalojados dos berços esplêndidos.
Fonte:  Etaperneta
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sábado, 14 de setembro de 2013

Ainda Vale a Pena Ser Ético?

“Os maiores males não se devem àquele que tem de confrontar-se consigo mesmo. Os maiores malfeitores são aqueles que não se lembram porque nunca pensaram na questão”
(HANNAH ARENDT)
por Gustavo Ioschpe
Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, saía de casa para a escola numa manhã fria do inverno gaúcho. Chegando à portaria, meu pai interfonou, perguntando se eu estava levando um agasalho. Disse que sim. Ele me perguntou qual. “O moletom amarelo, da Zugos”, respondi. Era mentira. Não estava levando agasalho nenhum, mas estava com pressa, não queria me atrasar.
Voltei do colégio e fui ao armário procurar o tal moletom. Não estava lá, nem em nenhum lugar da casa. Gelei. À noite, meu pai chegou em casa de cara amarrada. Ao me ver, tirou da pasta de trabalho o moletom. E me disse: “Eu não me importo que tu não te agasalhes. Mas, nesta casa, nesta família, ninguém mente. Ponto. Tá claro?”. Sim, claríssimo. Esse foi apenas um episódio mais memorável de algo que foi o leitmotiv da minha formação familiar. Meu pai era um obcecado por retidão, palavra, ética, pontualidade, honestidade, código de conduta, escala de valores, menschkeit (firmeza de caráter, decência fundamental, em iídiche) e outros termos que eram repetitiva e exaustivamente martelados na minha cabeça. Deu certo. Quer dizer, não sei. No Brasil atual, eu me sinto deslocado.
Até hoje chego pontualmente aos meus compromissos, e na maioria das vezes fico esperando por interlocutores que se atrasam e nem se desculpam (quinze minutos parece constituir uma “margem de erro” tolerável). Até hoje acredito quando um prestador de serviço promete entregar o trabalho em uma data, apenas para ficar exasperado pelo seu atraso, “veja bem”, “imprevistos acontecem” etc. Fico revoltado sempre que pego um táxi em cidade que não conheço e o motorista tenta me roubar. Detesto os colegas de trabalho que fazem corpo mole, que arranjam um jeitinho de fazer menos que o devido. Tenho cada vez menos visitado escolas públicas, porque não suporto mais ver professores e diretores tratando alunos como estorvos que devem ser controlados. Isso sem falar nas quase úlceras que me surgem ao ler o noticiário e saber que entre os governantes viceja um grupo de imorais que roubam com criatividade e desfaçatez.
Sócrates, via Platão (A República, Livro IX), defende que o homem que pratica o mal é o mais infeliz e escravizado de todos, pois está em conflito interno, em desarmonia consigo mesmo, perenemente acossado e paralisado por medos, remorsos e apetites incontroláveis, tendo uma existência desprezível, para sempre amarrado a alguém (sua própria consciência!) onisciente que o condena. Com o devido respeito ao filósofo de Atenas, nesse caso acredito que ele foi excessivamente otimista. Hannah Arendt me parece ter chegado mais perto da compreensão da perversidade humana ao notar, nos ensaios reunidos no livro Responsabilidade e Julgamento, que esse desconforto interior do “pecador” pressupõe um diálogo interno, de cada pessoa com a sua consciência, que na verdade não ocorre com a frequência desejada por Sócrates. Escreve ela: “Tenho certeza de que os maiores males que conhecemos não se devem àquele que tem de confrontar-se consigo mesmo de novo, e cuja maldição é não poder esquecer. Os maiores malfeitores são aqueles que não se lembram porque nunca pensaram na questão”. E, para aqueles que cometem o mal em uma escala menor e o confrontam, Arendt relembra Kant, que sabia que “o desprezo por si próprio, ou melhor, o medo de ter de desprezar a si próprio, muitas vezes não funcionava, e a sua explicação era que o homem pode mentir para si mesmo”. Todo corrupto ou sonegador tem uma explicação, uma lógica para os seus atos, algo que justifique o porquê de uma determinada lei dever se aplicar a todos, sempre, mas não a ele(a), ou pelo menos não naquele momento em que está cometendo o seu delito.
Cai por terra, assim, um dos poucos consolos das pessoas honestas: “Ah, mas pelo menos eu durmo tranquilo”. Os escroques também! Se eles tivessem dramas de consciência, se travassem um diálogo verdadeiro consigo e seu travesseiro, ou não teriam optado por sua “carreira” ou já teriam se suicidado. Esse diálogo consigo mesmo é fruto do que Freud chamou de superego: seguimos um comportamento moral porque ele nos foi inculcado por nossos pais, e renegá-lo seria correr o risco da perda do amor paterno.
Na minha visão, só existem, assim, dois cenários em que é objetivamente melhor ser ético do que não. O primeiro é se você é uma pessoa religiosa e acredita que os pecados deste mundo serão punidos no próximo. Não é o meu caso. O segundo é se você vive em uma sociedade ética em que os desvios de comportamento são punidos pela coletividade, quer na forma de sanções penais, quer na forma do ostracismo social. O que não é o caso do Brasil. Não se sabe se De Gaulle disse ou não a frase, mas ela é verdadeira: o Brasil não é um país sério.
Assim é que, criando filhos brasileiros morando no Brasil, estou às voltas com um deprimente dilema. Acredito que o papel de um pai é preparar o seu filho para a vida. Essa é a nossa responsabilidade: dar a nossos filhos os instrumentos para que naveguem, com segurança e destreza, pelas dificuldades do mundo real. E acredito que a ética e a honestidade são valores axiomáticos, inquestionáveis. Eis aí o dilema: será que o melhor que poderia fazer para preparar meus filhos para viver no Brasil seria não aprisioná-los na cela da consciência, do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a integridade? Tenho certeza de que nunca chegaria a ponto de incentivá-los a serem escroques, mas poderia, como pai, simplesmente ser mais omisso quanto a essas questões. Tolerar algumas mentiras, não me importar com atrasos, não insistir para que não colem na escola, não instruir para que devolvam o troco recebido a mais...
Tenho pensado bastante sobre isso ultimamente. Simplesmente o fato de pensar a respeito, e de viver em um país em que existe um dilema entre o ensino da ética e o bom exercício da paternidade, já é causa para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não porque ache que eles serão mais felizes assim - pelo contrário -, nem porque acredite que, no fim, o bem compensa. Mas sim porque, em primeiro lugar, não conseguiria conviver comigo mesmo, e com a memória de meu pai, se criasse meus filhos para serem pessoas do tipo que ele me ensinou a desprezar. E, segundo, tentando um esboço de resposta mais lógica, porque sociedades e culturas mudam. Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a retidão que espero inculcar em meus filhos (e meus filhos em seus filhos) há de ser uma vantagem, e não um fardo. Oxalá.
Fonte:  Veja
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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Desabafo

(Texto recebido por mensagem eletrônica, com autoria atribuída a um General inativo cujo nome não citarei por não ter confirmação da fonte ou sua autorização)
Senhores Militares, hoje é Sete de Setembro!!!
Pode parecer recalque porém não é ..., trata-se mais de nojo, deste nojento governo vermelho.
Constantes e-mails, dão-me conta de que a “terrorista” pretenderia acabar com os Colégios Militares!!?!! 
Todos vocês também os recebem, porque os repassam. 
Assisto ao desfile do “Dia da Pátria,” na TV oficial do governo! Eis que anunciam o cântico do Hino da Independência, pelo coral do CMB! Entusiasmado, preparei-me! Uma neta fez parte dele! Tudo bem, desculpem se estou destilando veneno mas, estou mesmo! 
Se alguém viu o “Coral do CMB”, diga-me por favor, qual o uniforme que eles usavam; se cantaram bem, ou o que mais desejarem. Nenhuma imagem passou-me pelos olhos! Se estiver errado, podem me enquadrar, mais antigos ou mais modernos; “inativos ativos ou ativos inativos”!!! Posso estar mordido ou sendo injusto. 
É verdade, estou sob impacto emocional, ocasiões em que se faz muita bobagem! Se o estiver, até admito pedir desculpas e orar pelo sucesso do governo petralha mas, nada vi de coral. Por outro, lado vi alguns corruptos no palanque. Não os citarei, não merecem.
Por que tanta indignação? Explico, uma de minhas netas fez exame, passou e cursou sete anos de “CMB”! Ao final, sem fazer qualquer cursinho, passou também em sete vestibulares, para três universidades federais e quatro particulares!!! Não escolheu alguma particular mais caras, porque nosso salário, “revanchisticamente”, é pífio! Tal neta, a das sete aprovações, escolheu a gratuita melhor do Brasil, aliás, como convém aos milicos. 
Que este seja meu lamento e a “MINHA PASSEATA PATRIÓTICA” prometida pelo povo, marcada para hoje e temida por esse governo de corruptos e de armadores de esquemas. Infelizmente, meus “75” não mais permitem tais bravatas de sair às ruas, como o fiz, há anos, na “passeata do luto”, levando comigo meu cachorro Preto! 
Por outro lado, garantem-me, mediante “embargos infringentes, aspirar por apenas uma “cana em domicílio”. A propósito, já que ainda há veneno crotálico para destilar, passarei a um tema correlato e digno de nossas mágoas, sobre o qual nem os marechais poderão contestar-me: salário dos milicos!
Pela vez primeira, talvez, crie constrangimentos para alguns amigos e mesmo amigos do peito, repito, sejam “inativos ativos ou ativos inativos”! Estou perdendo a virgindade e poderei, até, virar “garoto de programa” mas, será que só sabemos dizer: "Amém, Senhora"?
Um garçom do Congresso, só para servir cafezinho ao “invalido genoíno” e “ao safado joão paulo,” tem salário maior que o meu, de quatro estrelas. É aceitável? Consta que (omito a fonte): cerca de metade dos 3º Sargentos da ativa recebem, líquido, salário médio de R$ 1.350,00; e pouco menos da metade dos Capitães da ativa, recebe, em média, R$ 4.400,00 mensais Num contexto inflacionado, de mesmo nível de escolaridade dos militares? É aceitável? 
Muitos dos atuais chefes passaram por meu comando, chefia ou direção, aos quais peço mil desculpas, já que não os quero afrontar. No entanto, se é que os afronto, o faço constrangido. 
Uma vez, em uma roda de amigos, queixei-me de certa situação e ouvi, "na tampa": 
 O que que você fez para melhorar, quando esteve na Ativa? Calei-me perplexo! Doeu muito e segue doendo, embora tivesse corrido riscos durante a “Redentora”.
Não estou pregando nova contra-revolução, nem virada de mesa, nem indisciplina, nem insubordinação. Seria o último ato de minha vida disciplinada e disciplinadora!!! 
Todavia, pensemos: por que não dizer, pelo menos uma vez: “Chega de Améns, vão para o Inferno mas assim não pode continuar”!!!! 
Quase encerrando, aí vai uma simples conta aritmética, sobre médicos cubanos, a mais recente armadilha do PT: Salários: 10.000X6.000=60.000.000 (sessenta milhões), por mês! Se a grana fosse para “os doutores”, nada a comentar!!! Porém, dizem que 70%, 42.000.000 (milhões), por mês, ou mais, seriam doações à ditadura do Fidel. E quem sabe, se não poderão até voltar para Campanhas Eleitorais do PT?
Agora, realmente, encerrando, pois este texto já pode me levar a dois anos de “cana”. Aí vai um grande e comovente final, ainda sobre a neta. Dia desses fui à sua casa, onde estudava, em seu poderoso computador, com uma colega mocinha, filha de um Sargento. Tal visita, me fez mal. A moça olhava para a "diabólica máquina informática", deslumbrada, como eu olharia para uma Ferrari em minha garagem!!! Foi muito pesado para meus 75 anos, que nada fizeram na Ativa!!! E os Capitães com quatro mil ou os Sargentos com menos de mil e quinhentos mensais??? 
“Tá” legal assim??? Então, bola pra frente! Calar-me-ei, novamente, pois, segundo o "tapa" que levei, nada fiz de útil quando Comandava.
MEU ABRAÇO CONSTRANGIDO,
 I*** 

domingo, 8 de setembro de 2013

Recadinho ao Obama

por Pedro Marangoni
Aparentemente a grandeza dos EUA não é saudável, trata-se de um caso de gigantismo com retardo mental. Errar de vez em quando vá lá, entende-se, mas insistir no mesmo erro por três vezes em curto período da História é absurdo e reflete um desconhecimento primário de geopolítica ou mesmo a respeito dos seres humanos que habitam o poeirento planetinha Terra. Erraram no Iraque derrubando Saddam Hussein, um aliado do ocidente, permitindo o avanço do Islã e o recrudescimento das lutas tribais e religiosas numa região que estrategicamente é importantíssima desde a Babilônia; erraram na Líbia, permitindo a covarde queima de arquivo de Sarkozi contra Al-Gaddafi, outro terrorista pacificado, com forças armadas sucateadas mas que era uma barreira contra a invasão da Europa por imigrantes ilegais africanos - sempre em busca da vida boa dos saudosos colonizadores - e que também controlava os radicais islâmicos. A queda de Gaddafi permitiu que os malucos de Alá alongassem mais o abraço na Europa. Agora, com os mesmos argumentos de armas químicas, que todo mundo tem, incluindo EUA e qualquer grupinho terrorista (talvez com exceção do Saddam Hussein), voltam-se contra a Síria de Bashar Hafez al-Assad para cumprir a ameaça da tal linha vermelha que o ditador não deveria ultrapassar, nada mais nada menos que aquelas linhas que as crianças traçavam no chão nos tempos anteriores aos vídeo games e quem ultrapassasse iniciava a briga. Quem for homem cospe aqui! Lembram-se? É a mesma coisa em escala maior. 
Ô Obama, você acredita mesmo que o Al-Assad, cheio de problemas na própria cozinha iria desafiar o egocentrismo americano? As forças sírias não são sucateadas como as de Gaddafi, ele tem plena condição de manter a briga interna e obviamente não iria – mesmo sem ameaças americanas - usar gás letal no seu quintal, atingindo a inimigos e a aliados, num momento em que o apoio interno é tão importante. Vocês, seus bobocas, ou estão caindo na armadilha dos rebeldes e da imprensa superficial ou estão sendo – novamente - hipócritas como no Iraque, inventando historinhas do tipo "Mãe, ele fez coisa feia, por isso eu bati!" Ah, pare com isso Obama, você não representa a vontade do povo americano, representa apenas uma opinião de momento nas eleições ou a escolha do menos ruim. Não meta seu país em encrenca porque Assad não é Gaddafi e tem condições de se defender, tem amiguinhos poderosos e também é querido por umas gangues de marginais terroristas que só esperam algum motivo para se sentirem heróis vingadores novamente. Está procurando sarna para se coçar, fica na tua otário e preste mais atenção em seu vizinho, a América Latina, que está se transformando numa Grande Cuba nas mãos de terroristas, esquerdopatas, traficantes e se não tomar cuidado logo estarão pulando o muro de seu quintal e roubando as roupas no varal...

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Abjeta Retratação do Jornal O Globo

por Heitor de Paola
Cría cuervos y te sacarán los ojos
No último domingo o Jornal O Globo publicou uma dos mais abjetos e repugnantes Editoriais já publicados na imprensa brasileira: Foi um erro editorial o apoio ao golpe de 1964.
Tenho recebido inúmeras cartas que, enviadas para o jornal, não foram publicadas nem seus remetentes receberam qualquer resposta. Pensei em publicá-las, mas como o teor de cada uma difere das demais, decidi escrever este artigo.
Em primeiro lugar não foi um erro editorial, mas uma opção ideológica de Roberto Marinho, então Redator-Chefe. E hoje seus filhos e herdeiros intelectuais e membros da redação tentam corrigir o pai e mentor. Por que não admitem que foi uma opção ideológica clara num Brasil à beira do abismo comunista? Todos os jornais sérios da época assumiram a mesma posição, como o próprio Globo admite numa busca covarde, rasteira e repugnante de companhia para se desculpar. Por que, repito?
Porque o Brasil está novamente à frente do mesmo abismo e hoje não existem mais homens de coragem e honra para enfrentar este abismo! Compare-se Carlos Lacerda com Sérgio Cabral, Adhemar de Barros com Alckmin, Magalhães Pinto com Anastasia, Ildo Meneghetti com Tarso Genro. Compare-se a atual cúpula militar com a daquela época: Peri com Castello Branco? Só rindo! Ou chorando de raiva de ver em que se acabaram as chamadas Forças Armadaseram Armadas, hoje desarmadas não somente de material bélico, mas também de coragem e honra!
Mas este ‘erro editorial’ tem culpados diretos, um deles o próprio Roberto Marinho: ao abrigar comunistas em sua redação e acompanhá-los nos depoimentos ‘para que não desaparecessem’, criava corvos que agora picam seus olhos mortos, pois corvos adoram carniça e temem os vivos. Só são corajosos quando o inimigo está morto.
Culpadas também as autoridades da época — a ser verdade que Roberto respondera ao Ministro da Justiçacuide de seus comunistas que eu cuido dos meus’ — ajudaram a alimentar os corvos. Estes, hoje montam as ‘Comissões da Verdade’.
Mas este fato mesmo desmente que havia uma ditadura no país! Imaginem o redator de um jornal alemão dizer isto a Paul Joseph Goebbels! Ou um russo dizendo o mesmo a Beria! Ou a algum dos irmãos Castro? Cabia ao Ministro dar ordem de prisão ao Dr. Roberto e a todos os ‘seus’ comunistas e fechar o jornal. Não o fez, alimentou corvos que hoje também lhe picam os olhos assim como a todas as autoridades militares e civis da época.
Em "King Lear", Shakespeare escreveu: how sharper than a serpents tooth it is to have a thankless child! (mais afiado do que o dente de uma serpente é ter um filho ingrato!). É tão idiota esperar gratidão de um comunista quanto esperar que uma cascavel não lhe morda.
Ayn Rand entendia disto. Fugira da União Soviética em 1926, foi uma das denunciantes da infiltração comunista em Hollywood para o Comitê de Atividades Antiamericanas da Câmara de Representantes (House Un-American Activities Committee) (não confundir com o Senate Committee on Government Operations, presidido por McCarthy), juntamente com Ronald Reagan, Robert Taylor, Jack Warner, Louis B. Mayer e Gary Cooper. Desafiada a mostrar o que via deu um impressionante e arrasador testemunho sobre o filme The Song of Russia, de 1941, estrelado por Robert Taylor.
Sendo uma das maiores defensoras da liberdade de pensamento, assim se expressou quando foi censurada por denunciar colegas: ‘O princípio da liberdade de expressão requer que não passemos leis proibindo (os comunistas) de falar. Mas este princípio não implica em que devemos dar a eles emprego e apoio para defenderem nossa destruição às nossas custas’ [1].
Roberto Marinho deu. Aí está a resposta!
[1] Quem se interessar em ler seu depoimento acesse: Noblesoul.com/orc/texts/huac.html
Fonte:  Papéis Avulsos
COMENTO: transcrevo comentário do próprio Heitor de Paola: — Circula pela internet a acusação à Globo de ter agido como fez (pedindo desculpas) porque está endividada até o fundo do poço com o governo e sua renda maior provém das estatais. Esta hipótese descaracteriza e esconde a realidade que Olavo de Carvalho já está rouco de tanto insistir: a tomada por dentro das redações de jornais e outras mídias por parte de comunistas, com o aval e o afago dos próprios donos! É uma opção ideológica, longamente preparada para sair numa hora certa: quando começam as manifestações de rua organizadas pelo PT e ocorre uma crise na ‘Comissão da Verdade’. Recomendo a leitura do livro de Modris Eksteins The Limits of Reason: the German Democratic Press and the Colapse of Weimar Democracy, (Oxford Univ. Press, 1975) (pode ser lido uma parte ínfima no meu artigo As Lições da Política de Apaziguamento da Imprensa Liberal Alemã na República de Weimar).
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domingo, 1 de setembro de 2013

Vítimas do Terrorismo - Setembros

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Neste setembro de 2013, reverenciamos os que, em setembros passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus algozes, sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país.
Cabe-nos lutar para que recebam isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram em armas.
A lembrança deles não nos motiva ao ódio e nem mesmo à contestação aos homens e agremiações alçados ao poder em decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe, por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.

28/09/66 – Raimundo de Carvalho Andrade - (Cabo PM / GO)
Em meados de 1966, eram numerosas as agitações estudantis em várias cidades do Brasil, com numerosos incêndios suspeitos em São Paulo e conflitos no Rio de Janeiro e na Bahia. Apesar da proibição, foi realizado, em Belo Horizonte, o 28º Congresso da UNE, entidade que estabeleceu a data de 22 de setembro para ser o “Dia Nacional de Luta Contra a Ditadura”. Tarzan de Castro (vulgo Luis, Osvaldo, Rogério, Sérgio), além de líder estudantil em Goiânia, era um militante que, em junho de 1966, havia liderado uma dissidência do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que iria formar uma das mais violentas organizações terroristas daquela época, a Ala Vermelha. Preso na Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, divulgaram falsas notícias de que ele havia morrido na prisão e de que seu corpo chegaria no aeroporto de Goiânia à meia noite de 28/09/66, uma quarta feira. Em protesto, estudantes, dirigidos por agitadores comunistas, resolveram invadir e ocupar o Colégio Estadual Campinas. A diretora solicitou policiamento. A Polícia Militar, então, reuniu os PMs que não faziam parte do policiamento de rua, tais como cozinheiros burocratas, carpinteiros, etc, para atender o pedido. Por volta das 20:00 horas, quando a “tropa”, armada com fuzis modelo 1908 com munição de festim, chegou ao colégio que estava invadido, foi recebida por tiros vindos do seu interior, ocasião em que foi atingido, mortalmente, o cabo Raimundo de Carvalho Andrade que era o alfaiate da corporação.
A “vítima” viva, Tarzan de Castro, até recentemente destacado empresário do ramo de armazém de estocagens de grãos, com um dos maiores armazéns de Goiás, reivindica atualmente, como “vítima” da Revolução de 31 de março, indenizações:
- Do governo de Pernambuco, pelo o seu envolvimento no inquérito do chamado Movimento Julião;
- Do governo do Distrito Federal, por haver respondido a inquéritos promovidos pelo Comando Militar do Planalto;
- Do governo de Minas Gerais, por ser a sede da Região Judiciária Militar, para onde seguiram seus processos;
- Do governo de Goiás, através da lei estadual nº 14067/010, ao lado de inúmeras outras pessoas catalogadas como “vítimas” da Revolução de 1964.
A vítima morta, cabo Raimundo de Carvalho Andrade, que era o alfaiate da Polícia Militar de Goiás, homem simples - não especialista em assuntos de segurança e designado pelos seus superiores para completar uma equipe, visando coibir os tumultos gerados pelo episódio inverídico ligado a Tarzan de Castro - está esquecida. Não se tem notícia de que seus humildes familiares tenham recebido qualquer indenização ou apoio especial dos governos estadual ou federal (colaboração do Grupo Anhangüera).

24/09/67 - José Gonçalves Conceição "Zé Dico" - (Fazendeiro em Presidente Epitácio/SP)

Assassinado por Edmur Péricles de Camargo, vulgo "Gauchão". O crime, que também teve a participação de Demerval Pinheiro dos Santos e outros 17 "posseiros", e ocorreu na Fazenda Bandeirantes por ordem de Rolando Frate, líder do PCB, em função da resistência que o fazendeiro exercia contra o "movimento camponês" da região. O relato do planejamento e execução do crime foi publicado na Folha de São Paulo, em 1970.

07/09/68 – Eduardo Custódio de Souza - (Soldado PM / SP)
Morto, com sete tiros, por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.

20/09/68 – Antônio Carlos Jeffery - (Soldado PM / SP)
Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco, por militantes da organização terrorista Vanguarda Popular Revolucionária.
Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira; Onofre Pinto; e Diógenes José Carvalho de Oliveira, o famigerado "Diógenes do PT".

03/09/69 – José Getúlio Borba (Comerciário-SP) e João Guilherme de Brito (Soldado PM/SP)
Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz, resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.

20/09/69 – Samuel Pires - (Cobrador de ônibus – SP)
Morto por terroristas quando estes assaltaram uma empresa de ônibus.

22/09/69 – Kurt Kriegel (Comerciante - Porto Alegre/RS)
O comerciante gaúcho Kurt Kriegel foi morto durante assalto ao bar-restaurante Rembrandt de sua propriedade, em Porto Alegre. Três militantes da Var-Palmares chegaram a ser apontados como os responsáveis pelo crime: um cantor de sucesso na cidade, uma terrorista que até recentemente era assessora de uma personalidade política, e o ex-marido dessa mesma 'personalidade'. Todavia, em maio de 1987, o inquérito foi arquivado tendo em vista o misterioso 'sumiço' das provas contra os indiciados.

30/09/69 – Cláudio Ernesto Canton - (Agente da Polícia Federal - SP)
Após ter efetuado a prisão do terrorista Márcio Beck Machado, foi atingido na coluna vertebral por outros bandidos que faziam a 'segurança' daquele, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento.

14/09/70 – Bertolino Ferreira da Silva - (Guarda de segurança - SP)
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em São Paulo.

21/09/70 – Célio Tonelly - (Soldado PM / SP)
Morto em serviço quando a sua guarnição da Radiopatrulha abordou um automóvel ocupado por terroristas em Santo André.

22/09/70 – Autair Macedo - (Guarda de segurança - RJ)
Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos.

02/09/71 – Gentil Procópio de Melo - (Motorista de taxi - PE)
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia pagar a corrida apareceram seus comparsas Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo, tendo José Emilson disparado dois tiros que mataram o motorista Gentil Procópio de Melo.

02/09/71 – Cardênio Jaime Dolce, Silvâno Amâncio dos Santos e Demerval Ferreira dos Santos - (Guardas de segurança - RJ)
Animados com o resultado do assalto ao Hospital da Ordem Terceira, a CR/GB (Coordenação Regional/Guanabara da ALN – Ação Libertadora Nacional) planejou o assalto à Casa de Saúde Dr Eiras, em Botafogo. Levantaram o dia do pagamento dos funcionários e partiram para a ação. Faziam parte do GTA (Grupo Tático Armado): Flávio Augusto Neves Leão SalesHélcio Pereira FortesAntonio Carlos Nogueira CabralSônia HipólitoAurora Nascimento FurtadoIsis Dias de OliveiraPaulo César Botelho Massaalém de José Milton BarbosaAntônio Sergio de Matos e Hélber José Gomes Goulart, vindos de São Paulo como reforço. O assalto ocorreu por volta das 16:00 horas.
O GTA entrou em ação com a chegada do carro pagador na casa de saúde.
A guarda de segurança do hospital reagiu ao assalto. Depois de intenso tiroteio, Cardênio Jaime DolceSilvano Amâncio dos Santos e Demerval Ferreira dos Santos estavam mortos. Ficaram feridos o médico Dr. Marilton Luiz dos Santos Morais, o enfermeiro Almir Rodrigues de Moraes e o acadêmico Levi Carneiro.
Os assaltantes, além de CR$ 96.698,00, levaram as armas dos seguranças mortos e aterrorizaram os doentes que no momento iniciavam o lanche.
A imagem que ilustra esta postagem é de uma das manchetes de jornais que noticiaram o brutal assalto que deixou 21 crianças orfãs, vítimas de terroristas da ALN que metralharam covardemente três chefes de família, deixando suas viúvas e filhos desamparados. 
As vítimas foram Cardênio Jaime Dolce, ex-comandante da Polícia Especial, ex-diretor de disciplina do Presídio Frei Caneca, delegado aposentado chefe do departamento de pessoal e chefe de segurança da Casa de Saúde Dr Eiras, que deixou 4 filhos; o guarda Dermeval Ferreira dos Santos - 10 filhos -, e Sílvio Amâncio dos Santos - 7 filhos.
O jornal Ação nº 2 - porta voz das organizações terroristas - de setembro/outubro/71, fazendo apologia da chacina na Casa de Saúde Dr Eiras, assim justificou os assassinatos:
A imprensa da ditadura procurou explorar politicamente a morte dos guardas, apresentando-os como vítimas inocentes. No entanto, é preciso ficar bem claro que, consciente ou inconscientemente, naquele momento agiram como defensores dos exploradores e de seu governo, atacando guerrilheiros. Por isso não foram poupados e nem serão aqueles que tomarem a mesma atitude.

23/09/72 – Mário Abraim da Silva - (2º Sargento do Exército - PA)
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.

??/09/72 – Osmar...- (Posseiro - PA)
“Justiçado” pelos guerrilheiros, na região do Araguaia, por ter permitido que uma tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras.

27/09/72 – Sílvio Nunes Alves - (Bancário - RJ)
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR, ALN, VPR, Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.

Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações, mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
Fonte: Texto adaptado do TERNUMA
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