sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Coitadinho do Herzog...

por Coronel Maciel
Não sei se vocês se lembram de “Zuzu Angel”, um filme que conta a história de uma estilista de moda à procura de seu filho preso, torturado e morto pelos “homens do regime”. Os “meganhas” do regime militar de 64 mataram muito, como nos afirmam essas alegres esquerdas que se apossaram do Brasil. Coisas parecidas estão acontecendo agora, quando a tal “Comissão da Verdade” conseguiu modificar a certidão de óbito do finado Herzog: agora o coitadinho não se matou; não foi suicídio.  A morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II-Exército - SP (DOI-CODI).
Uns me dizem que Herzog era um jornalista brasileiro. Outros, que não; que ele nasceu na Iugoslávia, de onde fugiu para o Brasil, escapando por sorte, por puro acaso, quando ainda criança, de ser sacrificado, como tantas outras crianças judias, nas câmaras de gás na época da Alemanha nazista. Bom; não sei realmente o que aconteceu; só sei que essas loucas e embriagadas esquerdas sempre precisaram de “mártires”, de estudantes mártires, de jornalistas mártires, úteis à propaganda das suas causas.
Só sei que esses pobres coitados na realidade eram um bando de inocentes úteis, que não tinham consciências do que fosse uma condição de guerra, dos riscos pessoais que uma guerra acarreta. Vivíamos em constantes lutas, verdadeiras guerras durante os tempos, saudáveis tempos da “ditadura”, contra esses inocentes coitados — “brutalmente torturados pelos gorilões verde-oliva, nos ‘DOI-CODIs’ da vida”. Nos “porões da ditadura” como costumam nos ofender. Mas eram porões aonde na realidade só iam uns pobres coitados, como o coitadinho do Herzog, apavorados com a realidade nua e crua das guerras. Porões, aonde só iam pobres crianças arrependidas por terem sido manipuladas, traídas, seduzidas pelos líderes carismáticos muito bem treinados em Cuba. Porões aonde só iam ingênuos adolescentes criminosamente usados para “buchas de canhão”, que viviam sonhos inocentes de adolescentes, entre nuvens de maconha, drogas marxistas, perfumados charutos cubanos. Amantes espirituais de Che Guevara, eles viviam suas fantasiosas ações terroristas, bravuras inconsequentes, sacrifícios heroicos, que logo se derretiam, desmoronavam-se ante o choque com a realidade inexorável nua e crua das guerras; realidades que lhes eram sutilmente escondidas por seus cruéis dominadores. Ensinados, doutrinados a serem guerrilheiros duros, mas somente quando na frente de civis fracos e desarmados. Ou de inocentes sentinelas.
Na verdade eles nunca foram torturados naqueles “porões”. Era o medo! Era o medo que bastava para se “cagarem” e soltarem as línguas, dedurando pais, mães, irmãos, amigos, companheiros, namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem a própria cara, como fez o Genoíno e tantos outros que andam por aí posando de “democratas”. Alguns, de perfil depressivo, arrependidos dos seus perjuros, praticavam o suicídio. Os manipuladores; os autores intelectuais dos seus crimes estavam gozando as delícias de serem valentões sentadinhos nos “Cafés de Paris”, ou bebendo deliciosos vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa distância das ações e dos perigos.  — Não é, Zé Serra? — Não é, FHC?
Eu não conheço as estatísticas no Brasil. Mas com toda certeza em nada se comparam aos mais de cinquenta milhões de velhos, doentes mentais, minorias de perseguidos que foram assassinados na Rússia Stalinista! Nem aos que foram torturados na Alemanha nazista, onde seis milhões de judeus foram sacrificados no holocausto. E menos, muito menos que na ilha cubana de Fidel Castro, onde milhares de inocentes cubanos foram fuzilados nos “paredóns”, até hoje em pleno funcionamento! Digamos que foram maltratados uns quinhentos terroristas, nos chamados “porões da ditadura”. — Isso tudo? — Ora, ora, ora; isso são coisas de escoteiros; ingênuas brincadeiras de escoteiros, coronel, comparadas com o que fez, só para citar um exemplo, o Che Guevara em Cuba, quando seiscentos inocentes cubanos foram fuzilados de uma só vez e sem tempo nem para fazerem os pedidos dos que agonizam, em orações que rezam: — “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém”.
Hoje estamos sós; sós, abandonados e desiludidos, levando cacetadas de todos os lados. Sem defensores nem no parlamento, nem na imprensa servil, nem em lugar nenhum. Dona Dilma, a nossa “Comandante-em-Chefe”, que teria a obrigação de nos defender, faz exatamente o contrário, como sói acontecer, já que ela sempre foi e sempre será nossa eterna inimiga. Nem esse Ministro da Defesa, pequenino, barbudinho, igualzinho a uma “porra loca”, que não sabe distinguir um capacete de um pinico, como bem disse o destemido deputado Bolsonaro!
Tudo bem; só nos resta então esperar pelos acontecimentos, mas sempre sabendo que ser grande não é lutar por uma grande causa; ser grande é lutar por uma palha, quando nossa honra está em jogo, como dizia aquele velho e grande e sábio bardo inglês.
Coronel Maciel.
Fonte:  Velha Águia

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