quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Guerra do Rio é Uma Guerra de Valores

por Políbio Braga
Em primeiro lugar, gostaria de argumentar contra, que o estado de coisas no Afeganistão esteja pior do que há oito anos. As tropas americanas, sim, funcionam como magneto para os sociopatas alucinados do Talibã, da Al Qaeda, do Hamas e do Hezbollah.
Os "esforços pela paz" que a quadrilha de vigaristas traidores que ora ocupa a Casa Branca vem desenvolvendo, são interpretados pelo inimigo — uma corja de vagabundos criminosos, exatamente como nossos traficantes 
 que só entende a linguagem do porrete no lombo, como sinal de fraqueza. Daí a intensificação dos ataques.
No entanto, desde que os EUA varreram o Talibã do governo afegão e Saddam do Iraque, não houve mais nenhum atentado dentro do território americano. E onde estão os ferozes guerreiros do Hezbollah que só desistiriam depois do último homem na Faixa de Gaza, submetida ao regime da paz pelas armas de Israel?
É importante salientar que a guerra que os EUA enfrentam, é guerra nossa. É a guerra pelos valores que plasmaram o Ocidente cristão: a liberdade individual e o respeito pela do próximo.
Mesmo a guerra naqueles confins, todavia, não produz a mesma vistosa quantidade industrial de cadáveres do Brasil.
Nunca havia ouvido falar de José Mariano Beltrame. Sendo da equipe desse inacreditável Sérgio Cabral, filho do outro Cabral etilista pasquineiro, só pode ser daqueles gringos gaúchos ou catarinenses da estirpe do nefando Genésio Boff vulgo Leonardo. Fosse ele de outra cepa, seria sincero e não faria discursos.
Pediria demissão e denunciaria o que, com certeza, sabe: o papel fundamental da esquerda nacional — desde o Presídio da Ilha Grande, onde o "soi dissant" Frei Betto doutrinou os outros criminosos, sendo, portanto, o santo padroeiro do crime organizado no Brasil — até a associação de seus partidos às FARC no Foro de São Paulo, passando pela intelectuália do Complexo PUC-USP, que desistiu de usar o proletariado industrial como classe revolucionária, rendido que está às benesses que o capitalismo lhe proporciona.
Suas "esperanças", agora, voltam-se àqueles a quem Lênin entregou a polícia política — o lixo da sociedade.
O desespero de Beltrame deve-se ao fato de que, inesperadamente para ele, está perdendo o controle do processo revolucionário. Controle, aliás, que nunca teve: sociopatas são conhecidos por não estabelecerem laços de lealdade com pessoas ou instituições. A fala presidencial sobre a ajuda ao Rio é cínica e risível.
O desaparecimento do tal ministro não é fortuito: a luta de classes, não é, afinal, a parteira violenta da História? E, segundo Stálin, o Guia Genial dos Povos: "Uma morte é uma tragédia; um milhão de mortes não passa de estatística"?
Seriam métodos um pouco mais arrojados que a nova classe revolucionária está empregando para apressar o surgimento do novo mundo de paz e amor. Desmoralizem-se, primeiro, as instituições, e depois trate-se de tomar o Poder para sempre, como ensinam Gramsci, o carniceiro Fidel Castro e o bolivariano Hugo Chavez.
Vocês acham, sinceramente, que não é isto que faz o governo do PT em Brasília, como fez em Porto Alegre e no RS, antes que o povo os desmascarassem os botassem a correr??

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