quarta-feira, 4 de junho de 2008

Guerrilha do Araguaia

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A convite do Grupo Inconfidência, os coronéis Lício Augusto Ribeiro Maciel e Cláudio Barroso Magno, estiveram em Belo Horizonte, a fim de lançar seu livro "Guerrilha do Araguaia - Relato de um combatente" e apresentar uma palestra sobre a atuação do Exército Brasileiro no Haiti, respectivamente, no salão do Círculo Militar, gentilmente cedido pelo seu presidente, coronel Ney Guimarães.

Ambos foram convidados pelo general José Mário Facioli, a participar de um almoço no Comando da 4ª RM, que teve também a presença da senhora Leda Ceres, esposa do coronel Lício e ainda dos coronéis Iv Henrique Sá e Guimarães, Waldir Abbês e Carlos Claudio Miguez.
A noite, com a presença de aproximadamente 300 pessoas, das quais destacamos um grande número de militares da ativa (Oficiais e Sargentos) e da reserva, empresários, juízes, senhoras e estudantes.
Inicialmente o coronel Magno, comandante da tropa brasileira no Haiti, durante 6 meses, apresentou um relato sócio-econômico desse pobre país e da atuação das tropas brasileiras, muito respeitadas e admiradas pela população local.
O Cel Lício, em sua concisa explanação sobre a Guerrilha do Araguaia, ressaltou alguns fatos e os ensinamentos colhidos.
Destacamos:
1 - Caso o apoio da China ao PCdoB tivesse se prolongado, o Exército Brasileiro teria tido maior dificuldade para vencer o foco guerrilheiro. Em pouco mais de dois meses de operações na selva amazônica, o movimento comunista foi derrotado.
2 - Muitos guerrilheiros estão vivos, escondidos, camuflados, com identidade falsa com medo de serem .justiçados. pelos companheiros como outros já o foram. Este foi um dos fatos predominantes para a queima dos documentos do Araguaia, principalmente porque cinco guerrilheiros, presos e arrependidos, foram empregados no Ministério da Educação e Cultura a pedido do general Antonio Bandeira, comandante da operação, ao coronel Passarinho, então Ministro da Educação.
3 - As informações prestadas pelos traidores, foram de grande importância para o término da aventura guerrilheira.
a. Pedro Albuquerque, que desertou da área revoltado com tudo o que acontecia lá, nos levou até a região;
b. José Genoíno, preso na mata, entregou toda a organização da guerrilha, sem ter levado um só piparote, como ele mesmo confessou ao jornalista Maklouf Carvalho e que consta no livro.
c. Um traidor do MOLIPO - Movimento de Libertação Popular, “dedurou” 23 militantes comunistas que retornavam de cursos de terrorismo em Cuba. Os que não reagiram foram presos e estão vivos até hoje. Suas identidades são conhecidas, embora ainda não reveladas.
Ao término da explanação, o Cel Lício foi aplaudido de pé e cumprimentado efusivamente por todos, caracterizando um apoio e admiração pelo seu trabalho em defesa da nação brasileira. O Coronel Waldir Abbês, fez a entrega de uma coletânea encadernada dos jornais Inconfidência/2007 ao Coronel Lício e o General José Mário Facioli encerrou o evento, cumprimentando ambos e dizendo da responsabilidade permanente do Exército Brasileiro em impedir qualquer tentativa de instalação de enclaves em nosso território.
A seguir, foi servido um fino coquetel, durante o qual, o Cel Lício autografou 187 exemplares de seu livro "Guerrilha do Araguaia", que pode ser pedido pelo email:
liciomaciel@terra.com.br ao preço de R$ 35,00 (postagem AR já incluída).

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