sábado, 8 de março de 2008

Sobre os Brasileiros Barrados na Europa

Do blog Coturno Noturno - 8 Mar 08:
Os ilegais são o grande problema da comunidade européia e é um dos poucos temas que aproximam o socialista José Luis Zapatero e o conservador Mariano Rajoy, que disputam as eleições espanholas.
Os brasileiros são campeões em entrar na Europa com visto de turista e passar a residir em algum país, desde jovens universitários que vão curtir um ano lá fora trabalhando em pizzarias, até outros que vão mesmo tentar a sorte, causando problemas legais e sociais. História velha.
Reclamar quando a Espanha endurece o jogo em ano eleitoral é bobagem. O que o Brasil deveria fazer é uma campanha de esclarecimento, além de acordos com os países para evitar imigração ilegal a partir do Brasil. Endurecer a partir daqui e, com isso, obter simpatia, e não prevenção por parte dos países do primeiro mundo.
Retaliação é tiro no pé. Na verdade, o que poderia imperar no mundo é uma convenção internacional em que um imigrante ilegal, quando preso, rendesse uma pesada multa ao país de origem, equivalente ao que custou aquele país no tempo em que lá esteve. Os países signatários teriam facilidades de circulação entre si. Os que não assinassem, não. Será que o bufão do Lula, que está todo "galo" com a Espanha, assinaria um tratado assim?
Comentários:
AnônimoAnônimo disse...
A imagem de país do futebol, carnaval e corrupção é o maior problema do Brasil no exterior. E a maioria dos brasileiros se orgulha (pelo menos do futebol e carnaval) achando que isso é o mais importante. Soube que até Portugal está cansado de aturar malandros e prostitutas brasileiras.
8 de Março de 2008 07:28
AnônimoCOP disse...
Coronel,
As autoridades espanholas estão sendo, ao que parece, um tanto truculentas.
Rigor no controle de entrada, que é um direito deles, é uma coisa. Outra é o mal trato a que têm sido submetidos os "escolhidos" para deportação.
Dito isto, é preciso ver que eles já estão, como direi...de saco cheio com a onda massiva de imigrantes que atravessam suas fronteiras.
Pelo Sul, todo santo dia barcos e mais barcos atravessam o estreito de Gibraltar vindos do norte de África.
São centenas de clandestinos que tentam a sorte no mar e acabam detidos pela guarda costeira, enviados a centros sanitários e, após, instalados em centros provisórios aguardando a repatriação para seus países de origem, de avião, tudo às expensas do contribuinte espanhol.
E há ainda outra questão. O clandestino só pode ser enviado para seu país de origem e, sabendo disso, eles são orientados pelos "traficantes de gente" que os transportam, a não portar documentos e não declarar nome ou país de origem à polícia, quando detidos.
Assim, muito ficam meses e meses nos centros provisórios na espera que o governo espanhol consiga a colaboração dos países africanos na identificação dos detidos.
Outro problema é a fronteira Leste. Com a ampliação da União Européia até o LESTE EUROPEU incluindo os países da antiga órbita soviética, uma avalanche de romenos, húngaros, poloneses, búlgaros, russos, ucranianos, albaneses e outros tantos da antiga Iugoslávia migram para Alemanha, França, Itália e Espanha.
Além disso há a chegada constante de latinos das Américas do Sul e Central.
É muita gente para pouco Xangrilá !
Os brasileiros têm um problema adicional.
É fato, infelizmente, que o maior artigo de exportação brasileira para a Europa é de PUTAS e TRAVESTIS. Elas para a Espanha e "eles" para a França e Itália, onde fazem grande sucesso, diga-se a bem da verdade.
As PUTAS brasileiras só perdem em número na Europa para as russas e romenas, se é que perdem.
Por isso, os brasileiros acabam sendo "mais mal tratados" do que já seria o "normal".
É preciso algum tipo de acordo entre o Brasil e a União Européia, com regras claras que impeçam atitudes discricionárias de autoridades de imigração mas, TAMBÉM, algum tipo de controle por parte do Brasil para evitar essa massiva exportação "exótica" que acaba por comprometer a todos os outros viajantes.
COP
8 de Março de 2008 08:12

AnônimoJ. Angel disse...
Coronel, seu comentário retrata a realidade. Já presenciei fatos dessa natureza em aeroportos e até servi de intérprete. Apenas não comungo com a idéia, como contribuinte, de pagar mais essa conta. Se o nosso presidente, um oportunista, assinasse esse tratado, com certeza se valeria dessa situação para mais uma de suas campanhas populistas. Sugiro que o imigrante ilegal seja penalizado, no país onde foi detido e no país de origem, com o ônus pago somente pelo infrator.
Abraços
J.Angel
8 de Março de 2008 10:29
AnônimoEduardo F Netto disse...
Infelizmente conheço oito Brasileiras que foram por livre vontade se prostituir na Espanha, uma delas ficou um ano e voltou com R$ 120.000,00, na Espanha ela conheceu muitas outras Brasileiras.
Ficou três meses aqui e este mês retornou a Espanha, pagou E$ 3.000,00 por um casamento e esta arrumando os documentos para pedir a Cidadania Européia.
Infelizmente e o que as nossas meninas vão fazer fora do Brasil se Prostituir.
8 de Março de 2008 10:46
AnônimoAnônimo disse...
CORONEL,
Se o Brasil estivesse esta maravilha de país que Lula-PT e os amestrados apregoam, os brasileiros não estariam fugindo em massa.
Nunca antes neste país...se emigrou tanto.
Abraços, ANA.
8 de Março de 2008 10:51
AnônimoAnônimo disse...
Pois é... Caso complicado, não dá pra analisar a situação sem fazer um passeio pela história, entende?
Vejamos:
Eles PRECISAM dos imigrantes; é trabalho do qual não podem abrir mão; se o fizerem a economia lá desce ladeira, sabem disto e fazem vistas grossas ao exército de trabalhadores ilegais... Ou alguém acha que o governo britânico não sabe que só em Londres há mais de 10 mil brasucas ralando ilegalmente? Home Office sabe e é engraçado, quando são chamados é sempre por conta de uma denúncia feita por...brasileiros para sacanearem os que são quietos, trabalhando; ou por outros latino-americanos, colombianos em geral, que fazem o recrutamento dos trabalhadores. Veja o caso Jean Charles: quantos da família dele estão lá AINDA, todos legais??? Duvido.
Lembrar é preciso:
1 - A onda de deportação (um direito deles, que se diga) é muito mais em razão da quantidade de imigrantes vindos do leste, mesmo sendo gente das máfias, as belas mulheres do leste são as preferidas nos bordéis, sem falar nos rapazinhos de pele alva, quase impúberes, que fazem as delícias dos homo e bi.
É comum na Alemanha 4 ou 5 homens alugarem um carro e viajarem para o leste, para usar os 'órfãos de guerra', em troca de poucos dólares, não mais do que U$ 10,00 quando é bem novinho.
Todos os governos de lá sabem disso. Está na imprensa.
Demanda de mais, espaço de menos; mas não ocupam empregos deles pois europeu, mesmo desempregado, se dá ao luxo de não fazer tarefas braçais, domésticas ou que considere coisa pra escravo, subempregos.
2 - A prostituição veio para o Brasil nas caravelas e não o contrário. Não foi uma invenção NOSSA; bordel é até uma palavra francesa, e as francesas eram as cortesãs mais exportadas pra todo mundo. Bom bordel tinha sempre uma Madame Henriette, muitas vezes falsificada, mas que dava charme ao puteiro. As cortesãs mais famosas sempre foram as francesas, belgas e polacas (palavra que no Paraná é pejorativa). A Holanda importava aos montes para os muquifos de Amsterdã.
Agora a fama passou para as brasileiras, não tanto pela qualidade do material, mas por serem oriundas de uma colônia do fim do mundo.
Concorrem com as da terra lá, daí a perseguição... Lei do mercado, mas não quer dizer que na Espanha não haja espanholas prostitutas.
3 - Depois que passaram pro andar de cima, Portugal e Espanha se acham, se consideram primeiro mundo, a reboque, mas se acham melhores...
4 - A Itália vai precisar de 9 milhões de imigrantes (dados deles) nos próximos 20 anos, por conta do envelhecimento da população e da baixa natalidade entre italianos mesmo. É o único país que tem certa gratidão pelo Brasil ter servido de destino aos seus milhões de pobres exportados pra cá, por conta do excesso de população na Itália e enviou, claro, só pobres.
5 - Que me perdoem as posições contrárias, mas Portugal, Espanha, Itália, Alemanha e Japão, os maiores exportadores de SEUS pobres para o Brasil, não têm moral para tal perseguição, como se os brasileiros estivessem só querendo roubar-lhes os empregos, a paz, a qualidade de vida. Deveriam saber, se ainda não sabem, que muitos dos que vão têm sangue deles nas veias...
6 - Portugal tem 1/3 de sua população FORA de Portugal (Canadá, Suíça, Luxemburgo, França - onde são fonte de piadas constantes, do tipo: todo português é concièrge, as tugas são violentadas porque dizem lachez-moi em vez de laissez-moi, e por aí vai).
7 - A verdade inconveniente é que eles não querem pobres lá, menos ainda gente de pele escura, vinda da África ou do Brasil. Notem que argentinos entram fácil na Espanha como imigrantes, não são barrados na entrada, nem caçados como bandidos depois. A Argentina é a maior exportadora de imigrantes para a Espanha, dizem que pela afinidade cultural, língua, etc.
8 - A Europa já virou Eurábia, e se preferem abrigar imigrantes que não se integram à cultura local, mal aprendem a língua, exigem escolas de acordo com a origem deles (vide caso dos turcos na Alemanha e da aceitação da Charia pelos ingleses), criam guetos e células terroristas nos quintais deles (sobrou pro Jean Charles), que se danem.
9 - Deveriam fazer como o Canadá que abriu milhares de vagas para imigração e prefere os brasucas por que são dóceis, amigáveis, trabalhadores, se integram ao modo de vida local e não CRIAM GUETOS nacionalistas ou religiosos criando problemas às autoridades locais, e à segurança do país. Palavras da representante canadense, não minhas. Saiu na imprensa.
Eu boicoto, de há muito, tudo que é espanhol e achei o exemplo do restaurante chique de Brasília um ato de coragem, não botou o lucro acima de tudo. Há certos aspectos da dignidade que não são negociáveis...
Perdoem-me por discordar.
Lia.

Nenhum comentário: