segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

No Governo do Crime, o General do PT Não é do Exército

por Orion Alencastro
A propósito do vergonhoso caso dos cartões corporativos distribuídos pelo governo do exmo. sr. presidente Luiz Inácio da Silva, há que se fazer honrosa ressalva em defesa do Exército Brasileiro, por dever de consciência cívica de nacionalidade e para que a respeitada instituição, leal aos superiores valores da Nação e da Pátria, e à honra da Bandeira Nacional, não se confunda com a figura do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional e subordinados fardados, manuseadores do erário público.

General a serviço do (des)Governo petista
O titular do GSI é o senhor Jorge Armando Félix, general-de-exército reformado, conhecido na linguagem popular das esquerdas, de petistas e palacianos de Brasília como "general de pijama", exercendo a função com todos os direitos, vantagens e agrados do cargo no staff presidencial, e acumulando merecidos proventos de militar da reserva.
Diante de tantas suspeitas, roubalheiras e abusos criminosos no uso dos cartões corporativos é importante ressaltar que o emérito militar da reserva não possui nenhum poder sobre a Força Terrestre e singulares. No entanto, tem à sua disposição mais de uma centena de militares comissionados na Presidência da República, distribuídos em Brasília, Florianópolis, São Paulo e São Bernardo do Campo para missões de segurança e condução dos veículos dos membros da família Da Silva.
Depreende-se que seus atos, obrigações e missões, bem como os de seus subordinados envolvendo o uso de cartões corporativos, de maneira nenhuma devem ser confundidos com os militares diretamente subordinados ao comando do Exército. Estes, distantes dos palácios e das intimidades públicas, estão cumprindo exemplarmente seus deveres constitucionais, a despeito da total ausência de atenção e respeito do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas.

Proteção total à família Da Silva
O ministro Félix cumpre o papel de oferecer toda e qualquer blindagem possível aquele que o nomeou para as funções de confiança. A prioridade é proteger o seu chefe e a família Da Silva, garantindo-lhes segurança pessoal, sigilo nas questões particulares que envolvam a "segurança nacional", conforme as suas próprias palavras.
O titular do GSI, mesmo tendo conhecimento das atividades imorais, amorais, anti-éticas e anti-estéticas do grupo familiar que se sustenta nas prerrogativas do manto da segurança nacional, deve se esmerar para não deixá-las vir a público.

O escritório dos acertos do Sr. Da Silva
O general do governo do PT que tem sob sua jurisdição a Agência Brasileira da Inteligência coloca em risco a sua saúde física e mental ao absorver conhecimentos e analisar informações sigilosas que não se coadunam com a respeitosa figura de um Presidente da República que, até há pouco tempo, desfrutava um secreto escritório particular na cidade de São Paulo.
Podemos imaginar o incômodo de um soldado com excelente folha de serviços ao país tendo que se sujeitar a engolir a seco e justificar, diante da imprensa, a hemorragia do dinheiro da República na farra de mais de 11 mil cartões corporativos, ao lado da apoplética ministra-chefe da Casa Civil e do ministro de "Agitação e Propaganda" (Comunicação Social), cujos passados não merecem ser lembrados, em respeito unilateral pela Lei da Anistia.
O temor oficial é que o aprofundamento nas investigações do uso geral dos cartões corporativos evidenciem até a compra de automóveis, motocicletas, motores de popa, embarcações de recreio, construção de piscinas, eletrodomésticos, tudo com notas fiscais fraudulentas.

Relações criminosas do Palácio do Planalto
O mais difícil para o ministro-chefe da Segurança Institucional é disfarçar a sua contumaz e angustiante fisionomia ao ter que calar sobre a manipulação dos movimentos sociais, estimulados e sustentados financeiramente pelo Palácio do Planalto e com anuência do presidente. A Força Nacional de Guerrilha Rural e Urbana, comandada pelo MST, nunca foi revistada pela polícia. O ministro Félix e a ABIN sabem muito bem que uma revista cuidadosa flagraria as armas utilizadas pela guerrilha treinada pelas FARC, em suas invasões de terra. Quem sabe, no dia em que invadirem as terras da família Da Silva e dos seus "cumpanhêros", as armas apareçam e a sociedade brasileira finalmente seja informada do arsenal em posse dos sem-terra.
O chefe do GSI também deve acompanhar constrangido os ajustes de facilidades promovidos pelo seu inescrupuloso chefe, que negocia as riquezas nacionais, a caixa preta do BNDES e o patrimônio público, permitindo o subfaturamento na exportação de minérios em prejuízo da soberania nacional, os avanços das ONGs transnacionais e as dos serviços secretos externos que adulam os governantes. Há que se acrescentar, ainda, as intimidades com a Vale do Rio Doce, Santander, OHL, CBMM-Araxá, Telefonica, Telemar, Gerdau e tantas outras madrinhas da família Da Silva, conhecidas da imprensa brasileira e internacional.

Patrimônio do "Poderoso Chefão"
É lamentável e triste para os homens de bem da Nação assistir um antigo chefe militar se prestar a um papel desses, omitindo-se diante do inexplicável banquete patrimonial da família Da Silva, durante os 5 anos de governo. No cardápio, Amazônia, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Madri e ilhas, e o destaque para os vultuosos empreendimentos imobiliários no ABC, sob direção do filho mais "notável". Este panorama é conhecidíssimo dos seus agentes de segurança, da inteligência, dos companheiros dos partidos aliados e de pauteiros da imprensa.
Como deve ser indigesto garantir a Segurança Institucional do país frente o enriquecimento da legião que aparelhou o Estado, a exemplo dos 40 denunciados à Justiça que, ainda orientados pelo ex-chefe da Casa Civil, agem nos subterrâneos dos palácios do Planalto e da Alvorada, e nas sombras do presidente da República!
A situação do Sr. Luiz Inácio da Silva só não se complica em função da aliança de onze partidos, encabeçada pelo "socialista" PT, dos invertebrados deputados, dos frouxos senadores da República, dos intelectuais e artistas embalsamados pelas verbas oficiais e da imprensa silenciada pela publicidade oficial.
Nunca neste maravilhoso país roubou-se tanto em tão pouco tempo! Esta é uma constatação difícil de ser desmentida pelo chefe do GSI, o general do Governo do PT, pelo punhado de valorosos patriotas servidores da Agência Brasileira de Inteligência, da Polícia Federal e da Receita Federal, e por que não, do Ministério Público da República, a despeito da velada polícia política organizada para a defesa e permanência do mandatário. Este é o (des)governo que a cada dia se notabiliza na imprensa e vai ganhando a opinião pública como o mais imoral e corrupto da história da Pátria, desde D.João VI.

Collor: migalhas que não atraem gangsteres
O general do PT não pode discordar que, por muito menos, montou-se um complô para a deposição do presidente Fernando Collor, composto pelas esquerdas, organizações do falecido vice-rei Roberto Marinho e empresários.
Hoje, a conjuntura é outra. O escamoteado gangster, seu Chefe, se sustenta na subordinação aos banqueiros, nas transnacionais, nos controladores externos, nos aparelhadores do Estado e nos políticos corrompidos, se ancora no Taliban tupiniquim dos movimentos sociais e se garante externamente dependurado no Foro de São Paulo, com toda a simpatia das organizações terroristas e narco-traficantes que o integram e passeiam livremente pelo país.
O verdadeiro sistema de segurança institucional não é o coordenado pelo general do PT, está implantado ao sabor doutrinário gramscista do "politicamente correto" que logrou as bençãos de uma legião de 62% de eleitores de consciência dispersa e encantados pela flauta mágica do embusteiro das bolsas-miséria, adulador do carrasco de Havana e capacho do coronel Chávez, seus colegas da lista de magnatas da Revista Forbes.

O general do PT não é do Exército
Seria prudente e saudável para o elevado conceito e imagem do Exército de Caxias se o governo e a imprensa dispensassem o tratamento de general ao chefe do GSI, omitindo a nomenclatura da sua graduação militar para ninguém confundir e interpretar que o "Grande Mudo" verde-oliva esteja de acordo com as irresponsabilidades administrativas, a corrupção, o solapamento da democracia e as ameaças à soberania nacional do sonso Governo da República.

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